tag:blogger.com,1999:blog-83503608295175577862024-03-19T20:32:39.421-07:00Grupo do Trechoaqui, mais uma uma vez, nossa vontade e busca de não estarmos finalizados. um tanto de nossos caminhos partem de quem conosco se encontra.Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.comBlogger88125tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-16430843591479190632011-05-07T09:16:00.001-07:002011-05-07T09:31:13.416-07:00APRESENTAÇÃO DE PERFORMANCES, CENAS E INTERVENÇÕES DO PROJETO AUSÊNCIAS NO TUSP<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana, serif; "><span class="Apple-style-span" style="text-decoration: underline; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif; -webkit-text-decorations-in-effect: none; "><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">12/05/2011 às 21hs no TUSP - Rua Maria Antônia, 294</span></i></span></span></span></div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz8aWS4KcrDnddtMjFM4gbKQ21ZlVEE2l6WKtYgHV4fBKRdC515n4bcTsgVTld65P6VObhtDzd-2QYl5IoEITJNllguNUaFJ6kLFrBqGVJlTI_Ydou77N3ocB9UaxlVUXo2TNpx2nbJKk/s1600/Divulga%25C3%25A7%25C3%25A3o+TUSP.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz8aWS4KcrDnddtMjFM4gbKQ21ZlVEE2l6WKtYgHV4fBKRdC515n4bcTsgVTld65P6VObhtDzd-2QYl5IoEITJNllguNUaFJ6kLFrBqGVJlTI_Ydou77N3ocB9UaxlVUXo2TNpx2nbJKk/s1600/Divulga%25C3%25A7%25C3%25A3o+TUSP.jpg" style="text-decoration: none;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="text-align: left;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 400px; height: 396px; " src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz8aWS4KcrDnddtMjFM4gbKQ21ZlVEE2l6WKtYgHV4fBKRdC515n4bcTsgVTld65P6VObhtDzd-2QYl5IoEITJNllguNUaFJ6kLFrBqGVJlTI_Ydou77N3ocB9UaxlVUXo2TNpx2nbJKk/s400/Divulga%25C3%25A7%25C3%25A3o+TUSP.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604009210710412386" /></a><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:'courier new';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">O Grupo 59, recém formado de uma turma de alunos da EAD, quando foi convidado para realizar uma residência artística de mostra de repertório no TUSP, decidiu convidar outros grupos para apresentarem trabalhos, numa mostra paralela de teatro de grupos que se formaram a partir de algum encontro em uma escola/universidade de teatro. Por isso, o Grupo do Trecho foi convidado a participar do evento... Decidimos que o que seria mais interessante para ocupar um edifício teatral (espaço nunca ocupado pelo grupo, que se dedica à intervenção artística em lugares do cotidiano da esfera urbana) seria realizar uma mostra com uma série de performances, cenas, intervenções criadas ao longo do ano de 2010, quando o grupo desenvolveu o Projeto Ausências, um trabalho de especificidade contextual na Penitenciária Feminina do Butantã, como maneira de expor a via mais recente de trabalho do grupo, que ainda gera pequenos estalos de continuidade e inquietação... Estão todos convidados.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><br /></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio74XVUmiE_k3per5wpEKqZZLL-VBJEC-7oOKW_lniyfSFVoGsXLG-KU1vrdaFW3atSZc6Dw4rUbMt1rMNcq9XG6WpG0asAoc4weyHcTHuyOxlWKrOkxbXtFMU_4oxB236G4SsdV7gpmc/s1600/Grupo_59_webflyer%255B2%255D.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio74XVUmiE_k3per5wpEKqZZLL-VBJEC-7oOKW_lniyfSFVoGsXLG-KU1vrdaFW3atSZc6Dw4rUbMt1rMNcq9XG6WpG0asAoc4weyHcTHuyOxlWKrOkxbXtFMU_4oxB236G4SsdV7gpmc/s400/Grupo_59_webflyer%255B2%255D.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5604010334413419890" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 200px; " /></a><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-35149486824587901482011-04-24T06:21:00.000-07:002011-04-24T06:40:44.834-07:00a lua renasce...<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><i>Contos de Lua no Chão no FESTA - Festival Santista de Teatro</i></span><div><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Depois do silêncio e do choque do trabalho na penitenciária feminina em 2010, o grupo decide em 2011 frear um pouco o fluxo ininterrupto de produção, produção, produção de trabalhos novos para dar devida atenção àquilo já criado. Trazer de novo a tona antigos trabalhos e buscas... aprofundar e dar continuidade às pesquisas já iniciadas (pois é fato que nunca estiveram e nunca estarão conclusas).</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Nesse fluxo optou-se por dar vida novamente ao espetáculo desenvolvido no ano de 2009, Contos de Lua no Chão. Este trabalho que nasceu de uma intensidade tão grande de inquietações na relação com a realidade urbana, por certo ainda teria, ainda tem, muito que nos instigar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O primeiro ambiente que se interessou pela vinda do trabalho, foi o FESTA. Como qualquer retomada de algo que havia sido deixado pra trás, mentiríamos em dizer que não passamos por mil percalços, dores de cabeça, quiprocós, para poder realizar as duas apresentações do trabalho no festival... Mas isso não retira a potência que sentimos ao ver as questões do espetáculo serem de novo levantadas por entre a arquitetura de uma grande cidade... </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Fomos incrivelmente bem recebidos e bem cuidados pela equipe do festival, estamos imensamente agradecidos... Esse encontro nos dá um novo ânimo para seguir nessa empreitada de renascimento... Um novo sopro de sentido diante desse trabalho, diante dessas luas que erguemos. Realmente... obrigado.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">A primeira apresentação... as surpresas, as desordens de um recomeço... coisas essenciais que são esquecidas, resoluções malucas conquistadas na hora. A generosidade do homem que cede-nos a bateria de um carro... As crianças, dominando energicamente a possibilidade de mesclar ficção ao real.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">A segunda apresentação... tudo relativamente mais tranquilo. As pessoas do festival como público. O espetáculo apresentado como uma oferta em retorna da generosidade com a qual fomos recepcionados... A força dos olhares a nos acompanhar pela tragetória. A prisão, as árvores, a fonte, a arena...</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Foi um bonito e importante recomeço esse do festival... essa FESTA.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">.</span></div><div style="text-align: justify;">Esperamos que ainda possamos sentir as reverberações desse festival por um tempo. E que realmente as pessoas nos escrevam sobre suas impressões, sobre suas inquietações, sobre suas críticas acerca do trabalho... sintam nossas portas abertas, por favor, elas estão. Apresentar é apenas o começo...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-28417007487436207572011-02-03T10:12:00.000-08:002011-02-25T09:30:53.565-08:00Revista No TRECHO 3<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBizHnnW_ABP3H9MNi4NMfqGz9QDBgu-DJNX0HnRMikIDl0gJO0fr5xgRyzDJHpT2_dzM6-eSoINVxj37jWmwS6lcHj5VazPl0EPfQvBQFZq_we-rSujcjOFm1Z8kHVNfbSu8a7CmoknE/s1600/capa.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 309px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBizHnnW_ABP3H9MNi4NMfqGz9QDBgu-DJNX0HnRMikIDl0gJO0fr5xgRyzDJHpT2_dzM6-eSoINVxj37jWmwS6lcHj5VazPl0EPfQvBQFZq_we-rSujcjOFm1Z8kHVNfbSu8a7CmoknE/s400/capa.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5577680912031146386" /></a><br />Sai a nova No Trecho... bastante diferente das anteriores, acompanhando o movimento de transformação que o grupo sofreu a partir do projeto ausências... para adquirir a revista, gratuita, comente essa postagem nos deixando seu endereço de email.Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-48767251101325423132011-02-03T10:07:00.001-08:002011-02-03T10:10:58.391-08:00Projeto Ausências em AutoescriturasUm afluente do projeto ausências nasceu da vontade de possibilitar que pudéssemos tornar a penitenciária visível não só pelos nossos olhos, mas pelos olhos das próprias detentas. Primeiro a partir de fichas, depois a partir de cartas, o projeto ausências em autoescrituras pretende fazer escorrer para fora dos muros palavras, relatos... Foi criado um outro blog só para esse transito escrito, para os escritos daquelas mulheres:<div><br /></div><div><a href="http://projetoausencias.blogspot.com">projetoausencias.blogspot.com</a></div>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-70966422706595113942011-02-03T10:03:00.000-08:002011-02-03T10:05:24.133-08:00Site do Grupo do TrechoCriada mais uma possível esfera de diálogo e comunicação... fruto de um desejo antigo... o grupo cria um site para facilitar a aproximação com nossos trabalhos e debates... <div><br /></div><div><a href="http://www.grupodotrecho.ato.br">www.grupodotrecho.ato.br</a></div>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-12322164786787770702011-02-03T09:55:00.001-08:002011-02-03T10:02:15.106-08:00Casa de Bernarda Alba, Km. 19,5Esse trabalho foi desenvolvido com as alunas da penitenciária, que batalharam conosco para um horário de criação teatral. O resultado foi apresentado em um dia na capela da Penitenciária e provavelmente terá continuidade e aprofundamento ao longo desse ano... Pode ser assistido na íntegra:<div><br /><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=S7UQksfNTmo">Casa de Bernarda Alba, Km. 19,5 PARTE 1</a></div><div><br /></div><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=6Q-3Df6w__c&feature=related">Casa de Bernarda Alba, KM. 19,5 PARTE 2</a></div></div>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-13295315578656435582010-10-27T05:50:00.000-07:002010-11-22T06:19:08.788-08:00Sobre Na Prisão...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJD83zKwGpuRxT1yQjRnQgLFFNYVboYc-TeW2kuBiF9_aUrj9by0wu-3EIZGN2kh92HHfiotZRtoODj-jdAWwhMPgj2FOUuSDknyxxjJqh0dVyhgNtB1s_xgY-5lpLwcPMObjNUPmzyJ4/s1600/Na+Pris%C3%A3o.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 138px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJD83zKwGpuRxT1yQjRnQgLFFNYVboYc-TeW2kuBiF9_aUrj9by0wu-3EIZGN2kh92HHfiotZRtoODj-jdAWwhMPgj2FOUuSDknyxxjJqh0dVyhgNtB1s_xgY-5lpLwcPMObjNUPmzyJ4/s200/Na+Pris%C3%A3o.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532708249301389298" /></a><div style="text-align: left;"><b style="mso-bidi-font-weight:normal">Na Prisão </b>de Kazuichi Hanawa</div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style:normal">Por Carolina Nóbrega<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Já totalmente inundada e atenta a tudo que pudesse iluminar minimamente acerca do isolamento penal, deparo-me por acaso com um livro de título sugestivo, por acaso (ou para mim) em destaque na prateleira de uma livraria. Abro. Surpresa. Trata-se de um mangá. Na hora o carrego comigo para casa. A contra capa já me desarma. Trata-se de um relato autobiográfico em desenho.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Kazuizhi Hanawa foi preso em 1994 por porte ilegal de armas, quando foi surpreendido atirando sem propósito no alto de montanhas. Foi condenado a 3 anos de prisão. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Certamente, o encontro com esse mangá desconstruiu muito do que eu já houvesse imaginado e concebido acerca de uma penitenciária. Seus relatos são absolutamente realistas e cotidianos, desenha detalhadamente os espaços da cadeia, com uma precisão quase fria. É um livro cru, amoral, que se distancia da idéia de denúncia política, bem como de qualquer sentimento de injustiça pessoal. Ele fala da banalidade, da passagem tediosa, repetitiva do tempo. Agora, depois de alguns bons meses frequentando de fato um presídio me é nítido na pele o quanto habita, dentro dos corpos, sensações e emoções das pessoas submetidas a um regime carcerário, essa banalidade, esse tédio, essa inércia emocional. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sim, isso também é visível na realidade liberta, ou, mais propriamente, na realidade fora da cadeia. Estamos sujeitos ao mecanicismo diante de qualquer sistema (até e talvez principalmente ao que nós mesmos nos impomos), mas, alerto, não é a mesma coisa. No presídio há algo que vai se incrustando nas pessoas, como quase uma impossibilidade de alimentar qualquer tipo de fogo ou anseio político. Ele aparece, por certo, mas rapidamente se desarma ou não consegue muito avançar além das necessidades puramente cotidianas. Há mesmo um imobilismo doloroso, uma falta de energia latente. Um espaço que suga o espírito. Isso acontece com os presos e MUITO também com os funcionários (neles, nos funcionários, talvez até apareça com mais nitidez, intensidade, ou loucura, para mais sobre o assunto, vide Kafka...). </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A idéia da prisão de dentro e da prisão de fora também aparece sutilmente no mangá... Aparece de repente, quando o leitor se atenta a algum comentário do protagonista, como o de que era muito libertador não precisar mais pensar em pagar os impostos... </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style:normal">Na prisão</i> me impactou ainda pela forma como ele alterna um realismo extremo (principalmente em relação ao desenho dos espaços) com um exagero próprio ao mangá (como no momento em que contam do homem que foi pra solitária por jogar palavras cruzadas de forma extremamente banal, mas o desenho do homem na solitária é quase expressionista), ou até por alguns desenhos mais fantásticos, insanos (como no momento em que o autor conta que foi transportado algemado por uma corda via transporte público até o presídio... nesse momento, ele se retrata como um cachorro...). </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A idéia de que o homem se torna institucionalizado é muito bem retratada... principalmente em três capítulos. Num deles, ele fala sobre como o presidiário sente a passagem do tempo, através de um homem que sente o dia passar pelas refeições, e que, ao final de tudo pensa algo como, “O tempo passa depressa aqui. Só faltam seis anos”. Noutro, mostra o pânico de um homem que está para ser liberto e não sabe se dará conta das pressões do mundo exterior. E em outro em que o protagonista – diante do fato que lá dentro, em sua jornada de trabalho, tem que pedir “por favor” para tudo –, se imagina liberto, gritando “por favooor” ao garçom num restaurante. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Chegando ao final do livro, que para nós, ocidentais, seria o seu começo (para quem não sabe, um mangá se lê de trás para frente), percebo que a introdução estava lá... no fim. Eu ainda não a havia lido. Essa introdução, escrita por Tomohide Kure um crítico de mangá, que conhece pessoalmente o autor, Kazuichi Hanawa, foi o meu último e talvez mais intenso choque, diante do qual entrei numa reflexão profunda e repensei o meu trabalho dentro da penitenciária. Nessa introdução, em dado momento, ele diz que já teve uma série de amigos presos, que ele aos poucos descobriu aos poucos a melhor forma de escrever cartas para eles – que, inclusive, todos seus amigos quando libertos diziam a ele serem as melhores cartas que recebiam. Suas cartas se atentavam a descrever as coisas mais cotidianas e banais – lembrei-me nesse ponto, de um momento do HQ em que o protagonista e seus colegas de cela, mudam rapidamente de canal quando começa o jornal, para ver um programa tosco. Afinal, o que eles poderiam fazer diante de qualquer informação acerca do mundo exterior?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tomohide Kure em sua introdução, conclui esse momento dizendo que o único jeito de sobreviver ao sistema carcerário sem enlouquecer é banalizando-o, é compreender a vida da maneira mais direta e simplória... comer, trabalhar, dormir... sem isso viver ali se tornaria totalmente insuportável. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não sei até que ponto consigo simplesmente acatar esse fato. Mas certamente em muitos momentos, isso é totalmente perceptível e palpável dentro da cadeia... </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Enfim... Decido por não concluir nada a ver se divido contigo, que leu esse texto, minha crise inconclusa.</p> <!--EndFragment-->Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-24128474246853279212010-10-27T04:28:00.000-07:002010-10-27T05:59:07.642-07:00criar sobre a prisão nas paredes derruídas que nunca foram nada...<div style="text-align: center;"><br /></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdAsOpPH05dOvPEn2CRC8Dzfth9EQLmBfF8V-hYwWygqxqWmzltGy_XBd-gjBtNph9UVKqe6qWNNlrpqhQNl9cw7Y1Tz-XcADH8zhz8uMh3WhroBgxl8Ndxyzh0ToZLoSAXUfrcgrrIt0/s1600/IMG_4514.jpg"></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjglEfU_gtu2aLk9YVS7NFNG-Fdo9QqRvemkcV2Eg_mRvrDGtbkX3padpL9VFv7WO5VqxfINLBpdlIFMIi6KYrYZ5vNAQZ1ezngliQ7qX2iRrPRZEvf9I9jyxY83w9X6NthBZF3Yad8ydY/s1600/IMG_4507.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjglEfU_gtu2aLk9YVS7NFNG-Fdo9QqRvemkcV2Eg_mRvrDGtbkX3padpL9VFv7WO5VqxfINLBpdlIFMIi6KYrYZ5vNAQZ1ezngliQ7qX2iRrPRZEvf9I9jyxY83w9X6NthBZF3Yad8ydY/s400/IMG_4507.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532696871086078306" /></a><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color:#0000EE;"><span class="Apple-style-span" style=""><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><br /></span></span></span></div>Foi um dia caótico e corrido... cheio dos caminhos, dos sustos e das contraposições. Não conseguirei escrever aqui de forma mais clara e descritiva, portanto. Me esforço para realizar esse registro, entretanto, porque acho necessário, porque me grita... estou já a quase um mês tentando iniciar esse relato. Devo escrever novamente, com outras coisas que provavelmente esquecerei de escrever e lembrarei depois. Por hora, deixo então que meus dedos simplesmente escorram pelo teclado. <div><br /></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuBKwfA7BwWoloecbVFr0x7n4KyrooB95rNhxh1_O2dIFthp09cAA2FbekyeWtCd_xzpNxJIKXYiLgt8SWb_OMLFSnXmLFRa0tj-SnU1CGF1JSlqRSE4fgjeiv8Mtzvr7a44_EB5vMwKo/s400/IMG_4443.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532696839552837266" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></span></div><div><br /><div>... Chovia na manhã do dia 2 de outubro de 2010... o que assustou pouco as pessoas do parque. Ele estava um pouco vazio de sua vida de final de semana... o público foi principalmente os nossos convidados. E nós, submersos por esse processo confuso e desconstrutor, buscamos as primeiras possíveis braçadas de um debate público e poético, de uma reescritura do que é a vida urbana, a partir do olhar sobre o aqueles que se escolheu excluir pelo estado. Um encontro entre universos e entre linguagens... </div><div><br /></div><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMtBmm4hsrBTAkcbmFIKjkDmaIFRjVKHK7NhtspqegfRypb1W3yxZfWpnlpmk0YOWfn3tMm0NyZpcUYVtT0GsLbUbX6ZtcPVwbz05tbLZWByyB37GVGpZeVBLBoTqD-Q4w3hWz8O7flLg/s400/IMG_4461.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532696843533522050" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></span></div><div><br /></div><div>De um monte de idéias e sensações divergentes entre cada um do grupo (divergentes mesmo dentro de nós mesmos), optamos por pouca coerência, pegamos tudo que se apontava e espalhamos no parque da juventude, a ver o que aconteceria nesse encontro, o que aconteceria no compartilhar público de nossas descobertas ao longo de seis meses de Penitenciária Feminina do Butantã. <div style="text-align: right;">Uma mulher-placa egressa, que trabalha em qualquer condição. </div><div style="text-align: right;">Cartazes caóticamente colados e espalhados, com todos os tipos de dizeres. </div><div style="text-align: right;">111 corações de galinha para 111 presos. </div><div style="text-align: right;">Uma mulher que obedece a uma gravação e se aprisiona em um quadrado no chão. </div><div style="text-align: right;">Um debate no meio das ruínas de um não-lugar (uma construção de um anexo do Carandiru que nunca chegou a ser terminado)... </div><div style="text-align: right;">vozes de um poeta que foi preso por 30 anos... </div><div style="text-align: right;">vozes em defesa dos corpos cheios... </div><div style="text-align: right;">vozes que falavam do excesso de estado... </div><div style="text-align: right;">vozes que emitiam terríveis estatísticas do sistema penitenciário... </div><div style="text-align: right;">vozes niilistas... </div><div style="text-align: right;">vozes que vêem portas... </div><div style="text-align: right;">vozes que acreditam no poder do indivíduo... </div><div style="text-align: right;">vozes que acreditam no poder do confronto claro... </div><div style="text-align: right;">vozes que explicitam questões de classe e exclusão... </div><div style="text-align: right;">não-vozes dos que se calam.</div><div style="text-align: right;">. e as belíssimas vozes ritmadas que emitiam poesia em sentido explícito, com toda a viceralidade da vida em seu sentido de urgência, do pessoal do CaGeBe...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHY3YxuF237kf9LueviuuhHiKutEEgaKZGbqHuCcHxjNI4gpXJNzL0rwcX4jpaI4Py-neuFoL8oeLq2U2eYuhpe-qGcaIOtpWAIQkupARK5Rgo6zVCa8OgOCRa5R6SaoFvG3tCnYKF03I/s400/IMG_4492.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532696858832781490" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Muitos equívocos, muitas arestas, muitas sensações de outras possíveis ações e outros possíveis rumos... se atentando para a extratificação da experiência urbana em espaços isolados, que estamos realmente acostumados a viver e reiteramos... Explodem perguntas que pedem novos testes de possíveis encontros públicos: Como transformar em acontecimento público as discussões herméticas? Como misturar poesia e análise? Como a música invadir os espaços das falas, como a performance emergir explicitando o sensível por detrás dos dados numéricos? Como realmente dialogar as diferentes formas de falar?... </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ao fim do dia, sobretudo, ficou a sensação de caminho que se abre como picada no mato. Um evento criado no susto da urgência, que explicita possíveis... e a potência e necessidade de explosão das visões sobre a cidade... afim de quebrar a mítica sobre os espaços e deixar brechas para o nascimento do novo... e para o embate potente da exposição comum dos olhares de muitos... </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Obrigada a todos que estiveram conosco aquele dia! Que outros encontros venham, aprofundem embates e criem rachaduras...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdAsOpPH05dOvPEn2CRC8Dzfth9EQLmBfF8V-hYwWygqxqWmzltGy_XBd-gjBtNph9UVKqe6qWNNlrpqhQNl9cw7Y1Tz-XcADH8zhz8uMh3WhroBgxl8Ndxyzh0ToZLoSAXUfrcgrrIt0/s400/IMG_4514.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5532696876094669698" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px; " /></span></div></div></div>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-67766354108870490922010-10-03T15:16:00.000-07:002010-10-03T15:23:28.238-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIRS7M_-lxJp5ETNnRvce3FBjBuKVDAXDHMTQEycYrIAoL7PLl0pZGGG9aINB2XbfbYlM2v4v6IVnD_uPzpu7LGu5sXLrvlw_hEyLzHcsbDV64Af_9aSShszHiNyrbHZBYN60na2UDYu8/s1600/junto_e_misturado_-_md.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 222px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIRS7M_-lxJp5ETNnRvce3FBjBuKVDAXDHMTQEycYrIAoL7PLl0pZGGG9aINB2XbfbYlM2v4v6IVnD_uPzpu7LGu5sXLrvlw_hEyLzHcsbDV64Af_9aSShszHiNyrbHZBYN60na2UDYu8/s320/junto_e_misturado_-_md.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5523948965720208850" border="0" /></a><br /><div style="text-align: right;"><div style="color: rgb(0, 0, 102); text-align: left;"><span style="font-size:180%;">J</span>unto e misturado: uma etnografia do PCC<span style="font-size:130%;"><br />Karina Biondi</span></div><div> </div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: left;">por mafê</p><div style="text-align: right;"><br /></div><br /><br /><br /><br /></div><style type="text/css">p { margin-bottom: 0.21cm; </style><p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"> De repente a prisão se achegou à vida assim sem dar de quando. Quando viu era mais que mulher, era mulher de preso. Acho que foi para engolir os dias que passou a pensar aquilo como lugar de potência de aprendizado. E assim foi.</p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"> Visita após visita foi conhecendo o sistema e nele seu PCC. Seis anos. Teve de apreender seus códigos fluidos, sua moldura movente. Mulher, mulher de preso, mulher de preso em cadeia de PCC. Passou a compartilhar, graças ao seu marido, das conversas com os <i>irmãos</i> ali em caminhada.</p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"> Foi assentando em seu olho de antropóloga o que significa o lema <i>paz, justiça, liberdade... e igualdade</i>.</p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"> Onde se teria mais Estado do que num presídio?</p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"> No andar do tempo, ela vê um PCC sem hierarquia definida em comando centralizado, percebe que aquilo tudo é outra coisa, “crime organizado” não dava conta do acontecimento do <i>15</i>. Sem terrotório nem comando fixado, perene, tem é um “proceder” transcendido em orientações coletivas. É mais ou menos assim: há uma transcendência PCC, uma aura comportamental que concede diretrizes a uma série de atores locais e contingentes que decidem e se responsabilizam por cada decisão tomada. O <i>irmão</i> tem de ser capaz de sustentar e defender seu ato frente o coletivo e esse ato deve estar de acordo com esse código superior, transcendente, ideal, em que todos se apóiam para dali criar seu cotidiano. Esse “proceder” [e sobre isso, ler o Adalton Marques] significou uma viragem forte para a operabilidade do sistema prisional: entre as pessoas presas, acaba-se com as relações de violência e poder baseadas na força individual. Fim dos estupros, fim dos aluguéis de <i>xis</i> e de tantas outras posturas onde presos fisicamente fortes violentam presos fisicamente fracos. Pra geral aparece a figura do <i>coisa,</i> e também a sua exclusão do convívio (muitas vezes mortal). <span style="font-style: normal;">Entre aqueles que partilham a </span><i>caminhada</i><span style="font-style: normal;">, deve-se </span><i>agir pelo certo</i><span style="font-style: normal;">. </span>O foco da ação, mais do que nunca coletiva, é <i>quebrar a cadeia. </i> </p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><i> </i><span style="font-style: normal;">E na relação entre presos e instituição, outra viragem: uma série de irmãos articulados constituem-se como negociadores frente a instituição. A violência institucional enfrenta agora oponente forte, violento como ela, impassível aos seus desmandos. O PCC passa a combinar estabilidade, já que é grupo real (alguém tem dúvida?) generalizado e forte nas prisões; e instabilidade, pela fluidez das suas articulações de poder e de seu espaço de influência.</span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-style: normal;"> Para pensar essa instabilidade, Karina vai buscar Deleuze e Guatarri. Encontra neles a potência da ideia de rizoma, uma grama feita de poder: não há um ponto central, um caule que se cortado a estanque. A grama cresce sem ponto convergente. O PCC não é controlado por Marcola ou qualquer outro. É contingência dos atores que o realizam e recriam, pautados em ideias, que as ações também sustentam e atualizam. O jogo de responsabilizações coletivas traz o peso que têm qualidades de fala, de posicionamento público. Cada irmão deve ser capaz de discutir suas posturas frente a </span><i>população</i><span style="font-style: normal;"> e de representa-lo frente a instituição. Estratégia e improvisos caminham juntos aqui. São corpos cheios, cabeças lotadas de idéia...</span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-style: normal;">JUNTO E MISTURADO: UMA ETNOGRAFIA DO PCC<br />Autora: Karina Biondi<br />Editora: Terceiro Nome </span> </p>rasosdáguahttp://www.blogger.com/profile/01751706118121284529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-52854724525833980382010-10-01T05:19:00.000-07:002010-10-01T05:36:07.040-07:00Direções...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxyQKiV6M08B2AG521v-ftCKRXslWYzK7ZUcU75Ma2ngE26yDekYwwK2Nd7FRqbXoBmbqu_P_mAKcc_ihKxcR3vts49HzuMVzOybuYPc33tWeeVXEXh3EhMRFCFyijKOLnjJHvXXnxH54/s1600/PJ+Ru%C3%ADnas.jpg"></a><div style="text-align: justify;">Chegar no Parque da Juventude é fácil... Fica ao lado da Estação Carandiru do Metrô. Assim que sair do Metrô, você verá as placas indicando o Parque, e a saída dele já dá num calçadão do próprio parque... Olha o mapa:</div><div><br /><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 250px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh13mRxOaaWRCqHy8L7cvIbdbJ5bV9ZjDWfrE5GEW5JeSPA3a7vTKOPPruosJRCtxEyc3SQNFXSnktORH5pWo72sru9ylR3KxuNlBs9ZfbZe51ArYEKBBzKbKzPmjbcUGKI-S6u98Sm7Ec/s400/endere%C3%A7o+do+parque+-+mapa.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5523051881022436066" /><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;"><br /></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:georgia;">Para quem vai de carro, o parque tem três entradas, logo, três endereços:</span></div></div><div><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(51, 51, 51); line-height: 17px; font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:12px;"><p><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Entrada do Parque Esportivo </span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Endereço:Av. Zaki Narchi, nº 1309</span></p><p><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Entrada do Parque Central </span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Endereço: Av. Ataliba Leonel, 500</span></p><p><strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Entrada Parque Institucional </span></strong><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 2500</span></p><p><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); line-height: normal; font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Se for pela Ponte das Bandeiras, naquela rotatória do Santos Dummond, você verá as indicações em placa para essas três avenidas...</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); line-height: normal; font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">O início da programação, as performances do grupo, estarão espalhadas por todo o parque. Mas não se preocupe... o parque não é tão grande, será fácil de encontrar tudo. Já as palestrar, a segunda parte da programação, será na área onde seria construído o Carandiru 2, num lugar chamado de ruínas... Na área B, no Parque Central, Próximo ás muralhas conservadas do Carandiru.</span></span></p><p><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); line-height: normal; font-family:georgia;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; font-family:Georgia, serif;font-size:16px;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNmcuRf08jwrcm4tdzdjEHN1pQQ-tDq47miI-nPIB-9WZebFFvGdUBGOm5_Z3l4ThQ0Le6wFxMfTtxt5Uyq6u-Trnvu9Gq2CCupogJFNS2ypsKTjvlOOwKgQzkLcVzQGSQO6r7qCCcwpQ/s400/planta_do_PDJ%5B1%5D.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5523053906130853698" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 270px; " /></span></span></span></p><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style=" line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">As Ruínas:</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;font-size:130%;color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style=" line-height: normal;font-size:16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px; "><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxyQKiV6M08B2AG521v-ftCKRXslWYzK7ZUcU75Ma2ngE26yDekYwwK2Nd7FRqbXoBmbqu_P_mAKcc_ihKxcR3vts49HzuMVzOybuYPc33tWeeVXEXh3EhMRFCFyijKOLnjJHvXXnxH54/s1600/PJ+Ru%C3%ADnas.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxyQKiV6M08B2AG521v-ftCKRXslWYzK7ZUcU75Ma2ngE26yDekYwwK2Nd7FRqbXoBmbqu_P_mAKcc_ihKxcR3vts49HzuMVzOybuYPc33tWeeVXEXh3EhMRFCFyijKOLnjJHvXXnxH54/s400/PJ+Ru%C3%ADnas.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5523055116111944642" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 270px; " /></a><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;font-size:130%;color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style=" line-height: normal;font-size:16px;"><br /></span></span></div></span></div>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-43368407633820459152010-09-23T20:25:00.000-07:002010-09-23T20:31:26.584-07:00Grupo do Trecho cria a partir da prisão<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzz26fb1G7MFZMyULN9H9upiXaLBbdY_sqJuQswTAJylMvcvPx4wgFtYvgVQaAn1iSh7sYYKMASPx1crFBRzl6Xx0bQdrsfEQj4_G70QzACWkUgR7o-6HYW-OpB_gWr5fz5AR2TXqDKGc/s1600/Cartaz+Ausencias+Pris%C3%A3o4.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 283px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzz26fb1G7MFZMyULN9H9upiXaLBbdY_sqJuQswTAJylMvcvPx4wgFtYvgVQaAn1iSh7sYYKMASPx1crFBRzl6Xx0bQdrsfEQj4_G70QzACWkUgR7o-6HYW-OpB_gWr5fz5AR2TXqDKGc/s400/Cartaz+Ausencias+Pris%C3%A3o4.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5520317113598303266" border="0" /></a>rasosdáguahttp://www.blogger.com/profile/01751706118121284529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-88266112755659063832010-09-23T20:23:00.000-07:002010-09-25T09:10:50.741-07:00Programação<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.21cm; }</style> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="LEFT"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="CENTER"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size:100%;">.intervenções no parque.</span></span><span style="font-size:130%;"><br /></span><span style="font-size:180%;">memória e prisão</span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="CENTER"><span style="font-size:100%;">02.out no parque da juventude [antigo carandiru]</span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="LEFT"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="LEFT"><span style="font-size:130%;">programação<br /></span><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="text-decoration: none;">14h.</span> intervenções do grupo do trecho retomam nos espaços do parque o lugar da prisão.</p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm;"><span style="text-decoration: none;">15h30.</span><span style="font-size:85%;"> [conversa pública] </span>linhas de fuga: a mémoria, a cidade e a prisão. </p> <p style="margin-bottom: 0cm;"><u>convidados</u></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY">adalton marques. <span style="color: rgb(102, 102, 102);"><span><span style="font-size:78%;">Possui graduação em Sociologia e Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (2006), mestrado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2010) e cursa graduação em Filosofia pela mesma instituição. Atualmente é pesquisador do Hybris (Grupo de Estudo e Pesquisa em Relações de Poder, Conflitos e Socialidades) e do NADIR (Núcleo de Antropologia do Direito), ambos núcleos de pesquisa do Departamento de Antropologia da USP. Pesquisa prisioneiros, "comandos" prisionais e sistema penitenciário.</span></span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY">jacqueline lima. <span style="color: rgb(102, 102, 102);"><span><span style="font-size:78%;">Antropóloga em formação pela UFSCAR, pesquisa mulheres de detentos nos presídios do estado de São Paulo. </span></span></span> </p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY">julia mello neiva. <span style="color: rgb(102, 102, 102);"><span><span style="font-size:78%;"><span lang="pt-BR">Advogada formada pela PUC-SP, especialista em direitos humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e mestra (LL.M) em human rights fellow pela Law School da Columbia University-NY. É atualmente a coordenadora do Programa de Justiça da Conectas Direitos Humanos e tem atuado no combate e prevenção da tortura em unidades prisionais de adultos e jovens, combate à discriminação de gênero e de raça e promoção do acesso à justiça a grupos vulneráveis.</span></span></span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY">karina biondi. <span style="color: rgb(102, 102, 102);"><span><span style="font-size:78%;">Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (2005), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal de São Carlos (2009) e é doutoranda em Antropologia Social na Universidade Federal de São Carlos. Atua principalmente nos seguintes temas: PCC, prisioneiros, micropolítica, dinâmicas criminais.</span></span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY">luiz alberto mendes. <span style="color: rgb(102, 102, 102);"><span><span style="font-size:78%;">De passagem intensa pelo sistema prisional, o escritor é autor de três livros, seu </span></span></span><span style="color: rgb(102, 102, 102);"><span><span style="font-size:78%;"><i>Memórias de um Sobrevivente</i></span></span></span><span style="color: rgb(102, 102, 102);"><span><span style="font-size:78%;">, lançado em 2001 pela Companhia das Letras; </span></span></span><span style="color: rgb(102, 102, 102);"><span><span style="font-size:78%;"><i>Tesão e Prazer: Memórias Eróticas de um Prisioneiro</i></span></span></span><span style="color: rgb(102, 102, 102);"><span><span style="font-size:78%;">, lançado em 2004 pela editora Geração e </span></span></span><span style="color: rgb(102, 102, 102);"><span><span style="font-size:78%;"><i>Às Cegas</i></span></span></span><span style="color: rgb(102, 102, 102);"><span><span style="font-size:78%;">, também lançado pela editora Companhia das Letras em 2005. É também colunista da revista Trip.</span></span></span></p><p style="margin-bottom: 0.35cm;" align="JUSTIFY"><br /><span style="text-decoration: none;"></span> <style type="text/css">p { margin-bottom: 0.21cm; }a:link { }</style> </p><p style="margin-bottom: 0cm;"><span style="text-decoration: none;">18h.</span> hip hop <span style="font-size:130%;">Ca.Ge.Be.</span> [cada gênio do beco]<br /><span style="color:#666666;"><span><span style="font-size: 8pt;font-size:78%;" >Formado na zona norte da capital de SP por Cezar Sotaque, Shirley Casa Verde e Dj Paulinho.</span></span></span></p> <p style="margin-bottom: 0.35cm; line-height: 115%; widows: 2; orphans: 2;" align="LEFT"> hip hop <span style="font-size:130%;">H2P – </span><span style="font-size: 11pt;font-size:85%;" >a confirmar</span><span style="font-size:130%;"><br /></span><span style="color:#666666;"><span><span style="font-size: 8pt;font-size:78%;" >Formado por Alexandre Simões, André Simões, Leandro e Eduardo Ribeiro (</span></span></span><span style="color:#000080;"><span lang="zxx"><u><a href="http://www.h2p.com.br/"><span><span style="font-size: 8pt;font-size:78%;" >www.h2p.com.br</span></span></a></u></span></span><span style="color:#666666;"><span><span style="font-size: 8pt;font-size:78%;" >)</span></span></span><br /><br /><br /></p><br /><br /><p></p>rasosdáguahttp://www.blogger.com/profile/01751706118121284529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-34868189027952139892010-09-23T20:17:00.000-07:002010-09-27T07:11:20.478-07:00O que e porque desse encontro<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.21cm; }</style> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="RIGHT" lang="en-US"><span><span style="font-size:85%;"><b>.o que e porque desse encontro.</b></span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY" lang="en-US"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY" lang="en-US"><span><span style="font-size:85%;">A idéia de uma esfera pública comum separada de uma esfera privada é utópica, irrealizável. A experiência urbana é antes fragmentada em diversas esferas públicas, coexistentes e um tanto isoladas, padecentes de entre-comunicação, enquanto juntas se alimentam.</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY" lang="en-US"><span><span style="font-size:85%;">Uma penitenciária é uma esfera pública também. Um local onde pessoas estabelecem experiências comuns. Entretanto é talvez a única dentre as esferas públicas urbanas que se apresenta de fato como isolada, sendo o isolamento sua principal característica. A penitenciária aparece como ausente do mundo exterior e o exterior como ausente do mundo da penitenciária. E, ao mesmo tempo, suas existências se remetem – como o dentro depende do fora.</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY" lang="en-US"><span><span style="font-size:85%;">Os trabalhos do Grupo do Trecho sempre se estabelecem partindo do pressuposto de que existem vários mundos em convívio – ou sem convívio – na cidade. Ou seja, não há uma linguagem a priori ou uma obra de arte fechada que o grupo desenvolva independente de algum contexto. Sua metodologia sempre parte da escolha de uma realidade específica, complexa, particular, para o estabelecimento do diálogo artístico, tanto através de um jogo de espelho quanto através do contraste – na fronteira entre a ficção e a realidade, entre o artefato e o fato. Escolher a penitenciária parte da vontade de se deparar com mais um universo “a parte”, universo esse de fato e propositalmente alienado do suposto ambiente comum de convívio. </span></span> </p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY" lang="en-US"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span><span style="font-size:85%;"><span lang="en-US"><span style="font-style: normal;"><b>Projeto Ausências cria a partir da prisão</b></span></span></span></span><span><span style="font-size:85%;"><span lang="en-US"><b> </b></span></span></span><span><span style="font-size:85%;"><span lang="en-US">nasceu de uma urgência diante do choque. </span></span></span> </p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY" lang="en-US"><span><span style="font-size:85%;">Entrar, pensar, se relacionar, se sensibilizar com uma penitenciária faz cair por terra não só as noções que se carrega sobre o sistema carcerário, mas também sobre o Estado. Sobre a relação entre os homens. Sobre a idéia de bem e mal...</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY" lang="en-US"><span><span style="font-size:85%;">Então que vem a necessidade de criar reverberações da crueza e do desejo de outros possíveis para além de nossas pequenas reuniões de grupo. Então que compreendemos que não havia como exatamente criar um trabalho único, que desse conta de toda essa teia. E optamos nesse dia por um acontecimento também em teia. Em sobreposições de sentimentos, posicionamentos politicos, denúncia, espasmos, linguagem artística, linguagem antropológica…</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span><span style="font-size:85%;"><span lang="en-US">Para tal, escolhemos o Parque da Juventude que fica rodeado de penitenciárias e órgãos públicos do sistema carcerário e que é a “ausência” da maior prisão da América Latina. Demolida após um crime de Estado – um massacre de muitas pessoas – ocorrido no mesmo dia em que faremos o evento - 2 de outubro - 18 anos atrás. Mais uma vez. Choque. Espasmo. Urgência de olhar. Afinal, não se pode questionar a existência de uma penitenciária...? Esse modelo é essencial como está posto? É essa existência urbana</span></span></span><span><span style="font-size:85%;"><span lang="en-US"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"> </span></span></span></span><span><span style="font-size:85%;"><span lang="en-US"><span style="text-decoration: none;"><b><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">que se quer</span></b></span></span></span></span><span><span style="font-size:85%;"><span lang="en-US"><b><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">?</span></b></span></span></span></p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span><span style="font-size:85%;"><span lang="en-US">Para tal, faremos uma série de intervenções e performances, metáforas poéticas daquele espaço de confinamento e repressão. Para tal, convidamos pessoas </span></span></span><span><span style="font-size:85%;"><span lang="en-US"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">que se depararam e têm se confrontado com a prisão, e que atravessados por ela, iluminam mecanismos de opressão e regulamentação da vida que são os mesmos das relações sociais mais cotidianas. </span></span></span></span> </p> <p style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY" lang="en-US"><span><span style="font-size:85%;">Queremos compartilhar com vocês esse universo que encontramos. Queremos convidá-los a propor conosco algumas questões por acreditarmos que elas podem furar o guarda-chuva de certezas que insistimos em criar e repor para continuar a vida, e abrirmos a brecha para se propor a dúvida e, principalmente, vislumbrar outros possíveis.</span></span></p>rasosdáguahttp://www.blogger.com/profile/01751706118121284529noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-15173452184485031992010-09-22T06:45:00.000-07:002010-09-22T06:50:20.589-07:00projeto ausências cria a partir da prisão<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-ov1K3cYpskF5pqoHZIXKud9c5VPwO0vEeBhmfX55vJXQTCPzkL6uuMaO4IYOew_4yksOxNOvOkt7_I7JDs8iz5qk_8nIUfq_1y4OcZRBnpCm-2bG66d3B_cA6W7rnSadDPn-hCE1T-o/s1600/Cartaz+Ausencias+Pris%C3%A3o4.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 283px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-ov1K3cYpskF5pqoHZIXKud9c5VPwO0vEeBhmfX55vJXQTCPzkL6uuMaO4IYOew_4yksOxNOvOkt7_I7JDs8iz5qk_8nIUfq_1y4OcZRBnpCm-2bG66d3B_cA6W7rnSadDPn-hCE1T-o/s400/Cartaz+Ausencias+Pris%C3%A3o4.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5519734606128624466" /></a>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-79088860778312437452010-09-22T06:14:00.001-07:002010-09-22T06:19:31.812-07:00um encontro. um espelhamento...Estava a ler Manoel de Barros. E me deparo com um poema, do livro Menino do Mato, que de repente pareceu falar de nós. Nesse ano de Ausências... Para quem não é do grupo, leia como uma tradução do que está a ser adentrar a penitenciária... E para vocês, que estão junto comigo, ofereço o poema como um presente...<div><br /></div><div><b>O abandono do lugar me abraçou de com </b></div><div><b>força.</b></div><div><b>E atingiu meu olhar para toda a vida.</b></div><div><b>Tudo que conheci depois veio carregado </b></div><div><b>de abandono.</b></div><div><b>Não havia no lugar nenhum caminho de</b></div><div><b>fugir.</b></div><div><b>A gente se inventava de caminhos com </b></div><div><b>as novas palavras.</b></div><div><b>A gente era como um pedaço de</b></div><div><b>formiga no chão.</b></div><div><b>Por isso o nosso gosto era só de</b></div><div><b>desver o mundo.</b></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-40930519721143382232010-09-13T14:19:00.001-07:002010-09-16T10:34:34.701-07:002º MapeamentoFomos ao Centro. À procura do centro da questão <i>Penitenciária</i>. <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> É... ainda procuramos, já sabendo que não existe um centro: já sabidos os vários.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> Procuramos um lugar que fosse um fulcro nessa cidade-hidra de milicabeças. Já tão sulcada: à bala, facada e porrada, à esbarro, empurrão e impacto.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> Era pra ser ali no Vale do Anhangabaú, mas o chão nos disse: - Não! E antes dessa negativa, ainda perdemos o espaço primeiramente desejado para os corpos plásticos (no sentido industrial do termo) e pintados de cowboys, índias e o melhor do <i>folk-lore</i> nacional. </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> E defronte ao Correio Central, como que inconscientemente negando sua utilidade, escrevemos para aqueles que porventura nos procurassem, um grande bilhete sobre as pedras tortas, devoradoras ávidas de giz. </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> “Estamos no Páteo do Colégio. Ass: Grupo do Trecho”</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTQ_aIsAd6_9Z1Fgvkp2BgFvJeB_Q4fZ53LsU-kul3TQjAxNe4i7Gk615cLK-RzPhYSYfEZHzbemvM-y3oPj_qfRSN4bloga7VC13dso16xuvMsMyhniScb7R3Le6g0apLeSj0skdkXJc/s1600/DSCN4821.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTQ_aIsAd6_9Z1Fgvkp2BgFvJeB_Q4fZ53LsU-kul3TQjAxNe4i7Gk615cLK-RzPhYSYfEZHzbemvM-y3oPj_qfRSN4bloga7VC13dso16xuvMsMyhniScb7R3Le6g0apLeSj0skdkXJc/s400/DSCN4821.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5516510984386819394" border="0" /></a></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Desta feita nos acompanhava Flávio, um cineasta chegado a temas políticos, sociais e contra-culturais. Tínhamos a primeira experiência, dentro deste projeto, de uma interação com a linguagem audiovisual. E a possibilidade da transformação desta ação performática num pequenino curta ou numa vídeo-arte, era instigante a nós. </p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> Brancaleonicamente, nas costas mochilas, equipamentos e etecéteras, chegamos ao segundo lugar que não nos serviu. Acho que é um dos lugares públicos mais assépticos do centro velho de São Paulo. Até constrangia escrever no chão o novo bilhete. Outro lugar daqueles com mais pombos que pessoas. Se houvesse um lixo por perto, alguém chutaria.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> “Estamos em frente ao Mosteiro São Bento. Ass: Grupo do Trecho”</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc_4ZqgbIrbhgJpdnFV06O4GLyOLArNPsL8OcKXXy-sgPG6h7t119B4pHMqaCLsOfBAb5wuVmv-vlMXmQnJSCLH6yB1Wgxh-l7ckDEFzgbitKI3MFIoIzzxJuHD-6MZGyGmrI9P9bSRiY/s1600/DSCN4928.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc_4ZqgbIrbhgJpdnFV06O4GLyOLArNPsL8OcKXXy-sgPG6h7t119B4pHMqaCLsOfBAb5wuVmv-vlMXmQnJSCLH6yB1Wgxh-l7ckDEFzgbitKI3MFIoIzzxJuHD-6MZGyGmrI9P9bSRiY/s400/DSCN4928.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517561957816900274" border="0" /></a></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> </p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> E voltamos pro lugar que no caminho da mudança havíamos passado e já bem pressentido: espaço amplo, chão de desenhar, fluxo humano numeroso e constante.</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXl74Zuv74V6i6OcGbkSLEtZzV61WOhl7pwL0wL7iQOhaa6MCEVY45APIeUZJjwBD-j21e78nBcI4OVBLATK9to5kZZrqk-nDvoGc22ZssjUwAuP7mWZCKZL34s90g1jp4lOWsVGeW1Ik/s1600/DSCN4967.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXl74Zuv74V6i6OcGbkSLEtZzV61WOhl7pwL0wL7iQOhaa6MCEVY45APIeUZJjwBD-j21e78nBcI4OVBLATK9to5kZZrqk-nDvoGc22ZssjUwAuP7mWZCKZL34s90g1jp4lOWsVGeW1Ik/s400/DSCN4967.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517563296305252626" border="0" /></a></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> Eis o solo: o suporte concreto para um mapa-reflexão da Penitenciária Feminina do Butantã, Rodovia Raposo Tavares, Km 19,5.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> Eis o sol: rachando o coco enquanto se montavam equipamentos e figurinos eram vestidos. </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> O fulcro do mapa este nós sabemos: escreve-se assim: </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="CENTER"><b>MULHER PRESA</b></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="CENTER"><br /></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="CENTER"> </p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> Dessas duas palavras emanam as certezas sociológicas, as indagações filosóficas, as impressões artísticas e as considerações (in)humanitárias do senso comum.</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="CENTER"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXQW5aqFAZ992CX4rApuxPoIOHXoCZVUf-jU_L6ApNiMv26yMRfOlEYcC0U9OPA-nJWsF0GrPImy1qn663i75oqKsyxTEs_UcSGvQ-TYDtPZVKrGhtpwUvTqk-pSJ4eQdDEeUq5DvyZRU/s1600/DSCN4824.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXQW5aqFAZ992CX4rApuxPoIOHXoCZVUf-jU_L6ApNiMv26yMRfOlEYcC0U9OPA-nJWsF0GrPImy1qn663i75oqKsyxTEs_UcSGvQ-TYDtPZVKrGhtpwUvTqk-pSJ4eQdDEeUq5DvyZRU/s400/DSCN4824.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5516512199584694626" border="0" /></a></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> Emanam em forma de linhas riscadas no chão, brancas, verdes, rosas e azuis. Pontos profanos riscados na encruzilhada redonda do Largo São Bento.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="CENTER"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpge7EGVfDqwhQp8jgP0mMiIu3DVBmEbZlmWIKtX2HXLWJIzbfS7uUxwSfU_8_cNLoZbp02c9ey1AKp9Sw9N9Xux_G1R7o66Neylt-4Ro3PhQhRKykXA2kDnWqSc8kzS63sdhgnzAZNkM/s1600/DSCN4827.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpge7EGVfDqwhQp8jgP0mMiIu3DVBmEbZlmWIKtX2HXLWJIzbfS7uUxwSfU_8_cNLoZbp02c9ey1AKp9Sw9N9Xux_G1R7o66Neylt-4Ro3PhQhRKykXA2kDnWqSc8kzS63sdhgnzAZNkM/s400/DSCN4827.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5516512836142551282" border="0" /></a></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> </p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> Mesmo havendo a livre circulação de “coxinhas”, a fome de indignação do Francisco, menino de velho rosto, não diminuía, só aumentava. E também por isso ele tanto escrevia, somando esse sentimento à revolta contra um governador, um prefeito e um possível novo retorno do Alckmin, figuras que dificultaram a vida do povo de rua.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> E se “coxinhas” em trânsito já trazem em seu recheio a paranóia do medo, quanto mais medo paranóico não existirá naqueles que cuidam das entranhas duras e obstruídas de um presídio, seja de fachada cinza ou rosa-violeta...?</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNuMDrpR_utV2EsDKX1b3pIHb4AGcCwm9h61p-pc9Emzs9X5u82n2CWVlFtq4aK-X1PJGRwc2r_h9mGcY3XRsuKhZ_YhjaNQ9v4mrLq2uWXYuxFz41fXkW0-NYEeY6pAy8riIj3DC9xbU/s1600/DSCN4918.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNuMDrpR_utV2EsDKX1b3pIHb4AGcCwm9h61p-pc9Emzs9X5u82n2CWVlFtq4aK-X1PJGRwc2r_h9mGcY3XRsuKhZ_YhjaNQ9v4mrLq2uWXYuxFz41fXkW0-NYEeY6pAy8riIj3DC9xbU/s400/DSCN4918.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517559347200045698" border="0" /></a></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPKl7K76hdDBFc_KTFhUBQzXJbj5qmRzVyOkyA-IvM9_aHQQaXdZJ0j3VCl8hmkr36MpJYpJoYJqpZD_oWbsIxno6S0KjGtKduEtz6MjK9ju4d1TqLajiM5hjW6cXaMVEAZ1oOz5ASXsI/s1600/DSCN4861.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPKl7K76hdDBFc_KTFhUBQzXJbj5qmRzVyOkyA-IvM9_aHQQaXdZJ0j3VCl8hmkr36MpJYpJoYJqpZD_oWbsIxno6S0KjGtKduEtz6MjK9ju4d1TqLajiM5hjW6cXaMVEAZ1oOz5ASXsI/s400/DSCN4861.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517559671349256162" border="0" /></a></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> </p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> Desta vez, o nossa mapa-reflexão desaparecia rapidamente sobre os pés da paulistânia, e as presenças ausentes das mulheres que nos movem os atos de agora, menos se inscreviam na pele crostosa da cidade.</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzbH8Kxi9cpMlwYgoxAWjqJhz8JkmD2UcV90xVy0FGqlEbDABAWxrkclvRcO_WCz3spL0aTP_lg62zKzgSV7zFGnuOg65BaJo2l_mhdXLqK9zVhXmdJrrJXqoIglPBtThwz4vHC_lKU3c/s1600/DSCN4949.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzbH8Kxi9cpMlwYgoxAWjqJhz8JkmD2UcV90xVy0FGqlEbDABAWxrkclvRcO_WCz3spL0aTP_lg62zKzgSV7zFGnuOg65BaJo2l_mhdXLqK9zVhXmdJrrJXqoIglPBtThwz4vHC_lKU3c/s400/DSCN4949.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517564785906925682" border="0" /></a></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK9QaNi7pXLcvZafRiY0gCD4_V4G02i9SzLm7SmKDtKVjxvj3vMPP6Ueq55rdol46ruS1Ks-NaMsjFO4VxJn_ruIYJSsYFxjtLNaXf-IUnd84HFFOR4Xaop2qyP5Ubp58Y4ewRZCBZnV0/s1600/DSCN4956.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhK9QaNi7pXLcvZafRiY0gCD4_V4G02i9SzLm7SmKDtKVjxvj3vMPP6Ueq55rdol46ruS1Ks-NaMsjFO4VxJn_ruIYJSsYFxjtLNaXf-IUnd84HFFOR4Xaop2qyP5Ubp58Y4ewRZCBZnV0/s400/DSCN4956.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517565497099518274" border="0" /></a></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSBQuJ-KsPgGsoWvcj8xFogtQ3PKiWJvcpwKg72xkauUDwnTfIThIk-G5h9TODHOtPJ07-GpMnkoSu3VNRlMeuy_37l_vtWHRKcEyTKCYXqUOHdhjZuj1Yuwd2fqqayZNYcNiQpT6VMRY/s1600/DSCN4939.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSBQuJ-KsPgGsoWvcj8xFogtQ3PKiWJvcpwKg72xkauUDwnTfIThIk-G5h9TODHOtPJ07-GpMnkoSu3VNRlMeuy_37l_vtWHRKcEyTKCYXqUOHdhjZuj1Yuwd2fqqayZNYcNiQpT6VMRY/s400/DSCN4939.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5517561720619368258" border="0" /></a></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL7eIFG_D5n42WmCNA6gPdZXFtd3JGjyvGVgtkrn4LKZooZp5fxEoS_KCqhTNC2YqlLMHAF1eE3wGDvFDX_j7uRPKrzslcAKbNS4zys2Z_g_M6IuLx4KCy5zQuu2X28TD00hyBgdR_jHo/s1600/DSCN4880.JPG"><br /></a></p>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-19746595493782255722010-08-25T19:36:00.000-07:002010-08-25T19:41:45.475-07:00Experiências dentro do Presidio Feminino, para fora<span class="Apple-style-span" style=" border-collapse: collapse; font-family:arial, sans-serif;font-size:13px;"><div>migos!</div><div>Nessa sexta feira o Grupo do Trecho vai realizar uma interferência no Vale do Anhangabaú, próximo aos correios, para compartilhar parte de seu processo de residência artística no Presídio Feminino do butantã.</div><div>Nossa ação terá início as 14:00 e terminará por volta das 16:00.</div><div> </div></span>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-48090150650790353482010-07-19T09:45:00.000-07:002010-08-24T06:53:00.670-07:00<div style="text-align: center;">Facas confiscadas. Mulheres desarmadas.<br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0X4ey8a3RZVMoe4Z-eNOMLvviMpmr88eORvthcSaasQbXraQ7QCtu0qBCojlYpS816r9af1ZrGMRhq_ZF4P36c3_fyLEbQt9-piE-HzoMHpM_ziJbYgc7cVhXaQ334LxsV01bM1jrHQQ/s1600/DSCN4339.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0X4ey8a3RZVMoe4Z-eNOMLvviMpmr88eORvthcSaasQbXraQ7QCtu0qBCojlYpS816r9af1ZrGMRhq_ZF4P36c3_fyLEbQt9-piE-HzoMHpM_ziJbYgc7cVhXaQ334LxsV01bM1jrHQQ/s400/DSCN4339.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495659796131252066" border="0" /></a>Sabem o que fazer. Devem esfregar, apenas, o chão.<br /></div><div style="text-align: center;">O chão da Paulista, o chão em frente a banco, qualquer chão.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1BAwHR638275BlEpgipQepmtaABi2us2hYGusVYJugDjswEGX0WXnKrFEoE_a1lrmcwvLZugSOAXC9S652ESgvAsNZgc29Z3oFVbM91IwqhCE35Va_BG5FPYgdrqzk5KqD3MaS_6TzFo/s1600/DSCN4341.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1BAwHR638275BlEpgipQepmtaABi2us2hYGusVYJugDjswEGX0WXnKrFEoE_a1lrmcwvLZugSOAXC9S652ESgvAsNZgc29Z3oFVbM91IwqhCE35Va_BG5FPYgdrqzk5KqD3MaS_6TzFo/s400/DSCN4341.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495660586875269570" border="0" /></a>É preciso limpar.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfFPwoIWWa4oQ8BUSkhnuZ6KZTeRZgayjIDHFjQ8ePTa4kTNQKlb3Fq3ksI7HLuzIPjHe-oDutNTOJvTZsgdkAmLU_H6fR81Ifx7lF_4_AMBraRbqTUO6oBDWbaqfGgnD6Kwe6HToAG8g/s1600/DSCN4363.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfFPwoIWWa4oQ8BUSkhnuZ6KZTeRZgayjIDHFjQ8ePTa4kTNQKlb3Fq3ksI7HLuzIPjHe-oDutNTOJvTZsgdkAmLU_H6fR81Ifx7lF_4_AMBraRbqTUO6oBDWbaqfGgnD6Kwe6HToAG8g/s400/DSCN4363.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495666882133221650" border="0" /></a>"Desculpa, senhor." "Desculpa, senhor".<br />Esfregam e se desculpam.<br />Incessantemente.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_E054Htv6LQ2ADflPOPGx4-dxcBfoVVU5rOUd1Gmi46Mrux4ZJC9x_NMQtpRM1WoLphoJCXoK4bXTJvIpG1ws3859R-YksksyaRg-KCy_23d47UqoZSPS8tCnp4SdmL45zlr3Mhk6jy0/s1600/DSCN4345.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_E054Htv6LQ2ADflPOPGx4-dxcBfoVVU5rOUd1Gmi46Mrux4ZJC9x_NMQtpRM1WoLphoJCXoK4bXTJvIpG1ws3859R-YksksyaRg-KCy_23d47UqoZSPS8tCnp4SdmL45zlr3Mhk6jy0/s400/DSCN4345.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495661048132094242" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZX4RoojGixaLPwHSR_SGkA1cfJT7CCw10Ji2yliAsBVGRHFM4uM4PaNQh2TOTh3JxtkDd1tV3M16-7yLSugCtilC5kx6dw8yTPy4V8z35upPU6nZCaySQFeOrqVC5hffZof25fdUy5Sw/s1600/DSCN4358.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZX4RoojGixaLPwHSR_SGkA1cfJT7CCw10Ji2yliAsBVGRHFM4uM4PaNQh2TOTh3JxtkDd1tV3M16-7yLSugCtilC5kx6dw8yTPy4V8z35upPU6nZCaySQFeOrqVC5hffZof25fdUy5Sw/s400/DSCN4358.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495664622115713250" border="0" /></a>É preciso limpar, mesmo que o trabalho não tenha fim.<br /> É preciso trabalhar, mesmo que não haja mais trabalho.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmGMJLdGk_scnF6_0xPPdXcBjytj0FQwpVrE8v4r5hF02PhlbJk6RUPK90rsuTUzg8l1QZOvVbrPbiiZsU1Oh1Dq9r6wjSd-IYDwpNIifgUROfvjJg7OhAveidPDxfdpqJWv5gafc8KBE/s1600/DSCN4356.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmGMJLdGk_scnF6_0xPPdXcBjytj0FQwpVrE8v4r5hF02PhlbJk6RUPK90rsuTUzg8l1QZOvVbrPbiiZsU1Oh1Dq9r6wjSd-IYDwpNIifgUROfvjJg7OhAveidPDxfdpqJWv5gafc8KBE/s400/DSCN4356.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495666374611811010" border="0" /></a>É preciso limpar-se.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-sBptBDyMJLfr-erceAz5As1gn5mymW6R_G8KYJJth-9r9NEms3EQYJfct2dWprPxciHt5B0UqCPYG1CFl64Sf15NkkqiaxB57S0YOvnCPUb3vrnmXHbLzEqnFi3IywPLX-TvoITfH04/s1600/DSCN4367.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnRUimOBn0ZvXCRSf7qc64B6lHCJ8l94nxRBNf2-lnusCDh5zp1fk4E8biQSXe6RX1wICebhpXliZ-x5ZJomI7cfd1k6hhXQkBxxFeyLB_cFeKx0l9Lehe5HaeXpdkeSXtdaEmcxk9NRU/s400/DSCN4368.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495670522479626658" border="0" /><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-sBptBDyMJLfr-erceAz5As1gn5mymW6R_G8KYJJth-9r9NEms3EQYJfct2dWprPxciHt5B0UqCPYG1CFl64Sf15NkkqiaxB57S0YOvnCPUb3vrnmXHbLzEqnFi3IywPLX-TvoITfH04/s400/DSCN4367.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495669022545252306" border="0" /></a>É preciso redmir-se.<br /><br /></div><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4iO2xO4Lrzwr-IqNjJ-bDTZC77ndM59TwlHM-td6TNwXWENm4U9X36DaxECnKkY44EHAuhR8y4FlszxyFludx7wpcy5XQEl7GmMqRQ4uoN1ccaOLdETof26FR8dXc8oO-dWqrmqUKlMo/s1600/DSCN4366.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4iO2xO4Lrzwr-IqNjJ-bDTZC77ndM59TwlHM-td6TNwXWENm4U9X36DaxECnKkY44EHAuhR8y4FlszxyFludx7wpcy5XQEl7GmMqRQ4uoN1ccaOLdETof26FR8dXc8oO-dWqrmqUKlMo/s400/DSCN4366.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495668541523445362" border="0" /></a>"Desculpa, senhores."<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNId5l1iNA9i3dhamGshHzszVpkQq6JumF-wzXJLW8LyJZW7PccsN9HdxqncxlpYVDAQuT58XqtnDSK8g_jdiToSmfTSV7guDiIPVNYTFC5IUUMwswfsLtwNRIkcscGVGXmCeaG-YIJ54/s1600/DSCN4352.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNId5l1iNA9i3dhamGshHzszVpkQq6JumF-wzXJLW8LyJZW7PccsN9HdxqncxlpYVDAQuT58XqtnDSK8g_jdiToSmfTSV7guDiIPVNYTFC5IUUMwswfsLtwNRIkcscGVGXmCeaG-YIJ54/s400/DSCN4352.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495662822923822514" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHpi0Xu-2P8CYL5cqsPM2EjYj7riZHCfokT2PgncwF9ZXxW_dNK8LKxP4kyogXhXZkHK66pRVxKzbfPzW6DdzQ9CS6X3SS1zQhyBD6PLcvoqo7UZ5UMb1qs2FpaytUu7WZah4mLoRnGiA/s1600/DSCN4355.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHpi0Xu-2P8CYL5cqsPM2EjYj7riZHCfokT2PgncwF9ZXxW_dNK8LKxP4kyogXhXZkHK66pRVxKzbfPzW6DdzQ9CS6X3SS1zQhyBD6PLcvoqo7UZ5UMb1qs2FpaytUu7WZah4mLoRnGiA/s400/DSCN4355.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495664240431631762" border="0" /></a>Até que finalmente lhe anunciem o momento de parar.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhyphenhypheniGDjYXojmfVFsGaiZrD0JEqT3NYwQ1knKJ_wEheVjRzex_tpTyXlmG4SZM0-T_PM2VtNshj62UzpWMCfT5Iw3BUvy7C-P9H6zlOZYbBzIAwmEdAuj2b8ItpetRabYeeK0e7Yaokb3Q/s1600/DSCN4351.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhyphenhypheniGDjYXojmfVFsGaiZrD0JEqT3NYwQ1knKJ_wEheVjRzex_tpTyXlmG4SZM0-T_PM2VtNshj62UzpWMCfT5Iw3BUvy7C-P9H6zlOZYbBzIAwmEdAuj2b8ItpetRabYeeK0e7Yaokb3Q/s400/DSCN4351.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495662034764693762" border="0" /></a>Breve intervalo, antes da hora de ter que recomeçar.<br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs-5bwkAGNtuQSuwURoAHj5g9Uf6u5o1Xu6VggjXgJaIgVQN1-8nLht5fbrYJgUDmQwwDLH6dqQTpsxmu96yB8IGyGdJ4oAtL35Hro9hyphenhyphenltTXKR2yOA6HfTDhwLiW86VdzoVXIzJw_B5Q/s1600/DSCN4365.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs-5bwkAGNtuQSuwURoAHj5g9Uf6u5o1Xu6VggjXgJaIgVQN1-8nLht5fbrYJgUDmQwwDLH6dqQTpsxmu96yB8IGyGdJ4oAtL35Hro9hyphenhyphenltTXKR2yOA6HfTDhwLiW86VdzoVXIzJw_B5Q/s400/DSCN4365.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5495668131953610402" border="0" /></a>"Me dá um cigarro, por favor?"<br /></div></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1BAwHR638275BlEpgipQepmtaABi2us2hYGusVYJugDjswEGX0WXnKrFEoE_a1lrmcwvLZugSOAXC9S652ESgvAsNZgc29Z3oFVbM91IwqhCE35Va_BG5FPYgdrqzk5KqD3MaS_6TzFo/s1600/DSCN4341.JPG"><br /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0X4ey8a3RZVMoe4Z-eNOMLvviMpmr88eORvthcSaasQbXraQ7QCtu0qBCojlYpS816r9af1ZrGMRhq_ZF4P36c3_fyLEbQt9-piE-HzoMHpM_ziJbYgc7cVhXaQ334LxsV01bM1jrHQQ/s1600/DSCN4339.JPG"><br /></a>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-22670265789764834672010-07-15T08:38:00.000-07:002010-07-15T18:57:11.112-07:00ValsantesCinco mulheres. Uma tocava, outras dançavam. Dançavam a memória, dançavam o feminino. Dançavam a possibilidade da vida entre o concreto dos prédios da Paulista, a possibilidade de abrir os braços e entrever o céu. Dançavam...<br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX57vSQ3q1mE9mY6kJ2CAiyjWueliNtbu6KJU5dGpWd0lGUInvosVmDwE-npmRG_y-QQN-Ltv9qtIpu4EePRSauUfXUG8g8FVZgjIOT4Owgw4Phl0bsMIibU0lZgYP1V1rclAbkwE-ytU/s1600/DSCN4329.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX57vSQ3q1mE9mY6kJ2CAiyjWueliNtbu6KJU5dGpWd0lGUInvosVmDwE-npmRG_y-QQN-Ltv9qtIpu4EePRSauUfXUG8g8FVZgjIOT4Owgw4Phl0bsMIibU0lZgYP1V1rclAbkwE-ytU/s400/DSCN4329.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494204140794179922" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRvJAl3-D88fzUR6DuJs9mZhjwVD2RSye70099OI5bwvDNc_wYczUf51bGi58CNoAuEVxa7QwLr4wwkcZPY938E_6Q9KH8HDHGFHr9HJMvlkCPKrtNpvnjJgCs4Duo2Yf9SNzG9MYyNSI/s1600/DSCN4328.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRvJAl3-D88fzUR6DuJs9mZhjwVD2RSye70099OI5bwvDNc_wYczUf51bGi58CNoAuEVxa7QwLr4wwkcZPY938E_6Q9KH8HDHGFHr9HJMvlkCPKrtNpvnjJgCs4Duo2Yf9SNzG9MYyNSI/s400/DSCN4328.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494309584130510978" border="0" /></a>E como não?<br /></div><div style="text-align: center;">E por que não dizer<br />Que o mundo respirava mais<br />Se ela apertava assim<br />Seu colo como<br />Se não fosse um tempo<br />Em que já fosse impróprio<br />Se dançar assim<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikcCOBIbVaAbPj82g0sjs-w-cUREmKIVM1bq08rpofMoftvCRYXyavkdnD_kXCpEheysVAi_ljZXsFncRyNjLZ-ukonANTXztaOn5NAx5PM5GzUWZwXsMv2n4UUGIzKeBV6TCOwlYyAMw/s1600/DSCN4326.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikcCOBIbVaAbPj82g0sjs-w-cUREmKIVM1bq08rpofMoftvCRYXyavkdnD_kXCpEheysVAi_ljZXsFncRyNjLZ-ukonANTXztaOn5NAx5PM5GzUWZwXsMv2n4UUGIzKeBV6TCOwlYyAMw/s400/DSCN4326.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494310842466219074" border="0" /></a>Ela valsando<br />Só na madrugada<br />Se julgando amada...<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdQRFxba4964zqz4p4kmlP9_q9PmPOpF-2Y3zQPkDf2miMi86Mt2xxTn4_ssNW4obTZTlpU8xHLu48VHjq0YnaQiem9Yo2qQGXwq8puqhXu5PXSJOgmlM_OTGUe5m5eF2qaC0I9E6PnPk/s1600/DSCN4327.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdQRFxba4964zqz4p4kmlP9_q9PmPOpF-2Y3zQPkDf2miMi86Mt2xxTn4_ssNW4obTZTlpU8xHLu48VHjq0YnaQiem9Yo2qQGXwq8puqhXu5PXSJOgmlM_OTGUe5m5eF2qaC0I9E6PnPk/s400/DSCN4327.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494308188625888658" border="0" /></a>Valsando como valsa<br />Uma criança<br />Que entra na roda<br />A noite tá no fim<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgal4D7ToFgs805cyajt40cZo3Wk7LA-1rSN6iAlBRXXL8_EXktz1MAcfzE_DY54Pgj86KOZZ9gdBTZ-qNpolxGhfI9dqsSxAAxqooL5EEF6eEUpOLnjreMTNKUhT9Sg927neD8m4J_FyE/s1600/DSCN4325.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgal4D7ToFgs805cyajt40cZo3Wk7LA-1rSN6iAlBRXXL8_EXktz1MAcfzE_DY54Pgj86KOZZ9gdBTZ-qNpolxGhfI9dqsSxAAxqooL5EEF6eEUpOLnjreMTNKUhT9Sg927neD8m4J_FyE/s400/DSCN4325.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494200983613869346" border="0" /></a>Ela teimou<br />E enfrentou o mundo<br />Se rodopiando ao som<br />Dos Bandolins<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg_m9Tnhkza3_2RFvWG_HOWOOKZeZ5p4Cd7vN-p47Wxc-KOOVF8BnFpyxhv_QYzgSrzKmZiHWWjrdalvAkmGrXn5erkVNpw2aj_qhr3prIpSO9WlhL_fo29j8eHS7e4VodihZJjklKb_w/s1600/DSCN4335.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg_m9Tnhkza3_2RFvWG_HOWOOKZeZ5p4Cd7vN-p47Wxc-KOOVF8BnFpyxhv_QYzgSrzKmZiHWWjrdalvAkmGrXn5erkVNpw2aj_qhr3prIpSO9WlhL_fo29j8eHS7e4VodihZJjklKb_w/s400/DSCN4335.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494207899075404434" border="0" /></a></div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkWZM4CY5W2hUNhgcr_3sgIFKW3zI7va-4hl5L2nWpC_DxQ5JKfEHoN-vdj6bQOVDFz5SE0GsrkM_FTAq8QkpAbyBw_ss2IU7IPdd0xro5NJmVTVhvC_mJ8DoAVo-P9xdqIWL91WZjKM4/s1600/DSCN4338.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkWZM4CY5W2hUNhgcr_3sgIFKW3zI7va-4hl5L2nWpC_DxQ5JKfEHoN-vdj6bQOVDFz5SE0GsrkM_FTAq8QkpAbyBw_ss2IU7IPdd0xro5NJmVTVhvC_mJ8DoAVo-P9xdqIWL91WZjKM4/s400/DSCN4338.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494312739680854562" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOlU0Ih9IXp3AkwVdTKIr5kY3eRiaeVCagyp3qq6AfaTLQgIvjU71rln1Tw-Gx_R98lmqnm4CGsTtj79GbnR8jsc2Mb5CVlq3zuUpKAXknuYCq9BUaob9yG69Mnyoxph2baFkQpi2CThg/s1600/DSCN4333.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOlU0Ih9IXp3AkwVdTKIr5kY3eRiaeVCagyp3qq6AfaTLQgIvjU71rln1Tw-Gx_R98lmqnm4CGsTtj79GbnR8jsc2Mb5CVlq3zuUpKAXknuYCq9BUaob9yG69Mnyoxph2baFkQpi2CThg/s400/DSCN4333.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5494313199059107074" border="0" /></a>Sem temer o julgamento dos olhares, e uma vez sem esconder o que a singeleza guarda, caminharam, explicitas, pela cidade.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgal4D7ToFgs805cyajt40cZo3Wk7LA-1rSN6iAlBRXXL8_EXktz1MAcfzE_DY54Pgj86KOZZ9gdBTZ-qNpolxGhfI9dqsSxAAxqooL5EEF6eEUpOLnjreMTNKUhT9Sg927neD8m4J_FyE/s1600/DSCN4325.JPG"><br /></a>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-73390110451122680622010-07-14T11:06:00.000-07:002010-07-14T15:26:46.843-07:00Mapa da PrisãoA necessidade de exteriorizar o que se respira do lado de dentro dos muros. A urgência de vazar...<br />O que tem significado para cada um de nós entrar (e sair!) todas as semanas na “Penitenciária Feminina do Butantã”? Respostas pessoais encontram eco no no coletivo e são impulso para a ação. Três diferentes olhares geraram as intervenções realizadas na Av. Paulista no último feriado.<br /><br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtdYAirRxt0xNJqu2kCIPgzdqt305s1iYFyGhPH9G7UnHaeKY2n9geun8CSzig2xB_Le0LFWnJe0tp8WP_EwbHUXtJglY5CroiVzIJyv97spebAPi_QPP2s8oOw_jkoKm8bgqMBlLOfNE/s1600/DSCN4293.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtdYAirRxt0xNJqu2kCIPgzdqt305s1iYFyGhPH9G7UnHaeKY2n9geun8CSzig2xB_Le0LFWnJe0tp8WP_EwbHUXtJglY5CroiVzIJyv97spebAPi_QPP2s8oOw_jkoKm8bgqMBlLOfNE/s400/DSCN4293.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493828686611293266" border="0" /></a><span style="font-style: italic;"><span style="font-size:100%;">qual é a função de um presídio?...</span><br /><br /><br /></span><div style="text-align: left;">Um mapa é instrumento que demonstra, revela, explicita geografias, funcionamentos, relações e tensões. Como transitar no presídio, esse lugar opaco que a todo tempo nos escapa? Nosso acesso é restrito a uma mínima parte de sua espacialidade, e consequentemente a uma mínima parte das pessoas que têm vivido ali os seus dias. Não nos é dado conhecer todas as regras, pois há aquelas que "não estão escritas em nenhum lugar". Temos autorização de entrar e propor algo, mas as limitações instituicionais estão por toda parte. Que papel representamos ali dentro e quais novos caminhos poderemos traçar?<br /><br />Mapear para compreender...<br /><br />Então eis a ação simples proposta ao Grupo do Trecho e aos passantes: desenhar um mapa do presídio, considerando as relações que envolvem e compõem essa realidade, superando a mera geografia, mas sem desconsiderar a questão espacial. E esse mapa será desenhado com giz, na calçada da Av. Paulista, em frente ao parque Trianon.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJiPX6XOy4lxvF4Wpj8zB9jc7bn7oN_n1hdp3Pa4MSsHzfyRm_ubQ9viotT3_WVVvErMsdDyq0RkHdhp_HW0ehgX29K8Hs6MvcIvCqyiPLEGHJjCfCPuRKLq-dej1OUiNrEjOuKEZnnz0/s1600/mulher+presa+4.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJiPX6XOy4lxvF4Wpj8zB9jc7bn7oN_n1hdp3Pa4MSsHzfyRm_ubQ9viotT3_WVVvErMsdDyq0RkHdhp_HW0ehgX29K8Hs6MvcIvCqyiPLEGHJjCfCPuRKLq-dej1OUiNrEjOuKEZnnz0/s200/mulher+presa+4.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493840880167539858" border="0" /></a><br />Sabemos onde começa nosso caminho para dentro dessa instituição, sabemos de nossa busca. Mulher e presa... As duas coisas simultâneamente.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQnw_U5o05Kr4eQcyZI0R5Or4q1nhgT46Uj3OGnVFAE7GoMTX6D8E4xpPQigoETK1l0-5bNENv8RvpomQbr0vC6U-nnUPsWSg3JN9PXoqodtZ4EPPNOccf1Sa2BfBs32FT0u4AlSFPoY8/s1600/mulher+presa+3.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQnw_U5o05Kr4eQcyZI0R5Or4q1nhgT46Uj3OGnVFAE7GoMTX6D8E4xpPQigoETK1l0-5bNENv8RvpomQbr0vC6U-nnUPsWSg3JN9PXoqodtZ4EPPNOccf1Sa2BfBs32FT0u4AlSFPoY8/s400/mulher+presa+3.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493840474081884946" border="0" /></a>Mas e depois disso? O que sabemos das relações que orientam esse universo, aparentemente tão ausente da realidade "normal" das ruas da cidade?<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLcpF4UdBqZ0c42_AnpKrtJRRGj0jyejrLkYSMiKwSJrZCftY_OIoL6u_YAIexZfe0261Hp3oRsfIxKDZnxByQz-8gS34d_dj8JzeJK3jfem7Z6MMFX5SiL23Uc-gF-Tfh0tWeSBG5ASg/s1600/DSCN4212.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLcpF4UdBqZ0c42_AnpKrtJRRGj0jyejrLkYSMiKwSJrZCftY_OIoL6u_YAIexZfe0261Hp3oRsfIxKDZnxByQz-8gS34d_dj8JzeJK3jfem7Z6MMFX5SiL23Uc-gF-Tfh0tWeSBG5ASg/s320/DSCN4212.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493850419061696514" border="0" /></a><br />Sabemos que há um dentro e um fora bem definidos e que há aqueles que atravessam a linha, indo ou vindo, e há os que não fazem isso de maneira alguma, os que se adequam e buscam estar seguros. Mas o que transforma alguém em "inadequado" ao convívio social?...<span style="text-decoration: underline;"> </span>E de que maneira é possível <span style="font-style: italic;">readequar </span>alguém? Ou "ressocializar"...<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRF-ZsEEUU09o2nnecMhXHvxbQSBCm4CReUVTFH4bMiHsdGpSMPfUj3JeLSeIGzaf0I-ClIsItSuyEycPa1LgS7KsZdA0EjvudNBLl32YlC4xAcGPsumfVc5_JEsozSI1IDvy1Wu7ODFs/s1600/funap+2.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRF-ZsEEUU09o2nnecMhXHvxbQSBCm4CReUVTFH4bMiHsdGpSMPfUj3JeLSeIGzaf0I-ClIsItSuyEycPa1LgS7KsZdA0EjvudNBLl32YlC4xAcGPsumfVc5_JEsozSI1IDvy1Wu7ODFs/s320/funap+2.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493885677686189554" border="0" /></a><br />Quais são os resultados dessa lógica da punição de estrutura punitiva? Pra quê ela serve? Quem lucra? O que acontece a um ser humano em situação de prisão? Como ele se sente o que pensa dia após dia? Como ele é tratado... E o quanto o universo prisional interfere na vida social comum e é interferido por ela?<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgArezDSCMbVQExEszFWKF5d-KjMO3OKVneJ9YxnvQ-4yo3cvfaXUZPaACHbDBz2EUjoLK-JkgHG9R_0ht5EHVNCY8xH5JBSBbGp1RwYQMzDjxuSj36UzdL_QbKiJwtUchpGoZPwFc9E3g/s1600/pcc.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 219px; height: 164px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgArezDSCMbVQExEszFWKF5d-KjMO3OKVneJ9YxnvQ-4yo3cvfaXUZPaACHbDBz2EUjoLK-JkgHG9R_0ht5EHVNCY8xH5JBSBbGp1RwYQMzDjxuSj36UzdL_QbKiJwtUchpGoZPwFc9E3g/s200/pcc.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493886486059362498" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ0Q_MRRDilaDIKYwrRHFfOYrx9lnN4aRZEaGx2pIbnO3ogLqBPM7pr5h8zGt2Z7sl3Vcxe_bhIDSazoPCyMfwwtAjoDiMZg2Jvhhnr3JorMTBQGCZkxuXQ6oDJxtY8N5srNyLpWS7bEg/s1600/pcc.JPG"><br /></a>Quantos entre os que caminham pela Av. Paulista às 15h de uma sexta-feira de feriado conhecem bem o funcionamento um presídio por dentro? Quantos podem ser ex-detentos? Quanto se importam com o assunto? E quantos mal tinham parado pra pensar sobre isso alguma vez na vida? Quantos parariam o que têm a fazer para refletir sobre isso? As respostas nem sempre são óbvias.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDaiBZcV6n1iQEC0a-IOCV99QkXCaBS5cbq00dKttIB9ia6dxOYg9nosr8AwGbZ8UNBjvwfmjsjeL3LU-Nz5huV2ZlPNL0oe5uRvppl0q-RPUJkkSLClJNCrl1Q27-D6BTp7-Iv8YATw8/s1600/DSCN4214.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDaiBZcV6n1iQEC0a-IOCV99QkXCaBS5cbq00dKttIB9ia6dxOYg9nosr8AwGbZ8UNBjvwfmjsjeL3LU-Nz5huV2ZlPNL0oe5uRvppl0q-RPUJkkSLClJNCrl1Q27-D6BTp7-Iv8YATw8/s320/DSCN4214.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493844052341143010" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfPRQyweUYHD2pzQpco6gtiuhA4DhINuBUvSdnGbw6BX-ut-Qx2HaJl8M-cmZygQXfQvDNPpVnYhi9gemxpDserMIUk2byJO6yhDXhQu8_Pb_3uCMrB_w_cxxlYctgdfQglgmvT52FtPQ/s1600/DSCN4230.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfPRQyweUYHD2pzQpco6gtiuhA4DhINuBUvSdnGbw6BX-ut-Qx2HaJl8M-cmZygQXfQvDNPpVnYhi9gemxpDserMIUk2byJO6yhDXhQu8_Pb_3uCMrB_w_cxxlYctgdfQglgmvT52FtPQ/s320/DSCN4230.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493844692831140802" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQemksfglNPo3Y2wEjJ4Q7eEbYarur24z4V0tzNwby4Nlkglilag9l7F7Qdsr1edZp3d0zOGu4qQzZcRXMiINduY79PIEMqDGkPYoKgu2yYgVbsIxNRatN6cw3TZ-jIwUilAWa7BocTkA/s1600/DSCN4231.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQemksfglNPo3Y2wEjJ4Q7eEbYarur24z4V0tzNwby4Nlkglilag9l7F7Qdsr1edZp3d0zOGu4qQzZcRXMiINduY79PIEMqDGkPYoKgu2yYgVbsIxNRatN6cw3TZ-jIwUilAWa7BocTkA/s320/DSCN4231.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493891809301141474" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDDR3SfT23C1pI4uxTH4PrE6LiD8DtZDzGHBxyXe3Y4m4d_OLfQTRVc1P52Djkz4WBW-LhDCNct1Rw4GKjk3OPDW5Y781xd7cfCN9s3Qg2z6ealqBsqYDs-C0LVNHMtQcxAufMMsOUKpI/s1600/DSCN4315.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDDR3SfT23C1pI4uxTH4PrE6LiD8DtZDzGHBxyXe3Y4m4d_OLfQTRVc1P52Djkz4WBW-LhDCNct1Rw4GKjk3OPDW5Y781xd7cfCN9s3Qg2z6ealqBsqYDs-C0LVNHMtQcxAufMMsOUKpI/s320/DSCN4315.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493853493135209106" border="0" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgsKVxXo5PTnppn2vKrn77IbfITfa2r6Tp_N7aR2gMyxkb7Ghbuh9h7taaisPvQA-FW11_0vSgocdQN_3_voIpH8RWkVwvMdpesTpTUH45fEZSjE6QSg27qqTNHpCFRfHEM32USbjCoV4/s1600/DSCN4221.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgsKVxXo5PTnppn2vKrn77IbfITfa2r6Tp_N7aR2gMyxkb7Ghbuh9h7taaisPvQA-FW11_0vSgocdQN_3_voIpH8RWkVwvMdpesTpTUH45fEZSjE6QSg27qqTNHpCFRfHEM32USbjCoV4/s320/DSCN4221.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493891467469977378" border="0" /></a>Fazendo perguntas, compilando as informações que possuimos, podemos mapear essas relações e traçar estratégias. <span style="font-weight: bold;">O mapa "é aberto, é conectável em todas as dimensões, desmontável, reversível, suscetível de receber modificações constantemente".</span> Ele foi feito a giz... Ele se amplia. Se complexifica. Um primeiro esboço toma forma e um caminho se aponta. Há que se discutir a questão.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj__Fd8zV9fiWqH6qEbAaL3gVPd9rQelj494aBFjIvdZbrSqPTYlaNHAYqc3cw6s2Yysv5JIxcO2ZSVxOo7Yl0jeLzMm9izpeKwRCPquBgpkD-wGfEmPQ44bf1qMUw2VoK1YDAUI05dPrY/s1600/DSCN4288.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj__Fd8zV9fiWqH6qEbAaL3gVPd9rQelj494aBFjIvdZbrSqPTYlaNHAYqc3cw6s2Yysv5JIxcO2ZSVxOo7Yl0jeLzMm9izpeKwRCPquBgpkD-wGfEmPQ44bf1qMUw2VoK1YDAUI05dPrY/s400/DSCN4288.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493856462101524802" border="0" /></a>O mapa da prisão mapeia também e muito bem as relações sociais que escolhemos vivenciar ou não na cidade.<br /><br /><br /></div></div>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-42612996438061309592010-07-06T16:49:00.000-07:002010-07-06T17:00:40.028-07:00Performances Anti-FeriadoUm salve aos que aqui nos lêem.<br /> Então, se desejarem nos ver:<br /><br /><strong>SEXTA-FEIRA, DIA 9 DE JULHO, A PARTIR DAS 15H, EM FRENTE AO PARQUE TRIANON, NA AVENIDA PAULISTA, O GRUPO DO TRECHO ESTARÁ DANDO PROSSEGUIMENTO AO PROJETO "AUSÊNCIAS - RESIDÊNCIA ARTÍSTICA NA PENITENCIÁRIA FEMININA DO BUTANTÃ", COM SUBVENÇÃO DO PROGRAMA VAI.<br />FAREMOS UMA SÉRIE DE TRÊS PERFORMANCES, SOB OS TEMAS DO FEMININO E DA PRISÃO,INICIANDO NO PARQUE TRIANON E PROSSEGUINDO PELA AVENIDA PAULISTA, ATÉ A ESQUINA COM A RUA AUGUSTA. A PREVISÃO DE DURAÇÃO DAS PERFORMANCES É ATÉ AS 19HS.</strong><br /><br /> <strong>FICAREMOS FELIZES SE VIEREM PARA NOS INDAGAR E COMPARTILHAR</strong>Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-80120200616618645642010-06-12T16:46:00.000-07:002010-06-15T18:07:24.752-07:00A CHEGADA DA CAIXA DE ABELHAS<div><div><i>Poema presente no livro Ariel de Sylvia Plath</i> </div><div><br /> </div><i><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 200px; DISPLAY: block; HEIGHT: 197px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5483171448964961970" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRpeSd_lyZ298rF6aVyInR7PFlFeunzZsUcTgwHIOC_kGhIVa75muhA9mCLJZJxsQBuGo7vVkogjWEuDw-2Omndi59Hu9qQ6qIgR-XhKJMpHYlFdtS2q78gqGr4kSD0BAo5l7zYq0k68w/s200/francesca1.jpg" /><br /><br /><p style="DISPLAY: inline !important"><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">Encomendei esta caixa de madeira</span></span></p></span></i><br /><i><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><p style="DISPLAY: inline !important"><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">Clara, exata, quase um fardo para carregar.</span></span></p></span></i><br /><div><i><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><p style="DISPLAY: inline !important"><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">Eu diria que é um ataúde de um anão ou </span></span></p></span></i></div><div><i><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><p style="DISPLAY: inline !important"><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">De um bebê quadrado</span></span></p></span></i></div><div><i><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"><p style="DISPLAY: inline !important"><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">Não fosse o barulho ensurdecedor que dela escapa.</span></span></p></span></i><i><span style="FONT-STYLE: normal" class="Apple-style-span"></div><div><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;"></span></span></div><br /><div><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">Está trancada, é perigosa.<br />Tenho de passar a noite com ela e<br />Não consigo me afastar.<br />Não tem janelas, não posso ver o que há dentro.<br />Apenas uma pequena grade e nenhuma saída.</span></span><br /></div><div><br /><p><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">Espio pela grade.<br />Está escuro, escuro.<br />Enxame de mãos africanas<br />Mínimas, encolhidas para exportação,<br />Negro em negro, escalando com fúria.</span></span><br /></p><p><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">Como deixá-las sair?<br />É o barulho que mais me apavora,<br />As sílabas ininteligíveis.<br />São como uma turba romana,<br />Pequenas, insignificantes como indivíduos, mas meu deus, juntas!</span></span></p><p><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">Escuto esse latim furioso.<br />Não sou um César.<br />Simplesmente encomendei uma caixa de maníacos.<br />Podem ser devolvidos.<br />Podem morrer, não preciso alimentá-los, sou a dona.</span></span></p><p><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">Me pergunto se têm fome.<br />Me pergunto se me esqueceriam<br />Se eu abrisse as trancas e me afastasse e virasse árvore.<br />Há laburnos, colunatas louras,<br />Anáguas de cerejas.</span></span></p><p><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">Poderiam imediatamente ignorar-me.<br />No meu vestido lunar e véu funerário<br />Não sou uma fonte de mel.<br />Por que então recorrer a mim?<br />Amanhã serei Deus, o generoso – vou libertá-los.</span></span></p><br /><p><span style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:85%;"><span style="color:#000000;">A caixa é apenas temporária.</span></span></p><br /><br /><p><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"></span></p><br /><br /><p><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"></span></p></span></i></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-2960759675880482042010-06-12T16:18:00.001-07:002010-07-02T08:55:48.701-07:00Diante da Lei<i>Conto de Franz Kafka presente no livro "O Médico Rural"</i> <div><i><br /></i></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="WHITE-SPACE: pre" class="Apple-tab-span"></span>Diante da lei está um porteiro. Um homem do campo chega a esse porteiro e pede para entrar na lei. Mas o porteiro diz que agora não pode permitir-lhe a entrada. O homem do campo reflete e depois pergunta se não pode entrar mais tarde.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="WHITE-SPACE: pre" class="Apple-tab-span"></span>- É possível - diz o porteiro - Mas agora não.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="WHITE-SPACE: pre" class="Apple-tab-span"></span>Uma vez que a porta da lei continua como sempre aberta e o porteiro se põe ao lado o homem se inclina para olhar o interior através da porta. Quando nota isso o porteiro ri e diz:</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="WHITE-SPACE: pre" class="Apple-tab-span"></span>- Se o atrai tanto, tente entrar apesar da minha proibição. Mas veja bem: eu sou poderoso. E sou apenas o último dos porteiros. De sala para sala porém existem porteiros cada um mais poderoso que o outro. Nem mesmo eu posso suportar a simples visão do terceiro.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="WHITE-SPACE: pre" class="Apple-tab-span"></span>O homem do campo não esperava tais dificuldades: a lei deve ser acessível a todos e a qualquer hora, pensa ele; agora, no entanto, ao examinar mais de perto o porteiro, com o seu casaco de pele, o grande nariz pontudo, a longa barba tártara, rala e preta, ele decide que é melhor aguardar até receber a permissão de entrada. O porteiro lhe dá um banquinho e deixa-o sentar-se ao lado da porta. Ali fica sentado dias e anos. Ele faz muitas tentativas para ser admitido e cansa o porteiro com os seus pedidos. Às vezes o porteiro submete o homem à pequenos interrogatórios, perguntando-lhe a respeito de sua terra natal e de muitas outras coisas, mas são perguntas indiferentes, como as que os grandes senhores fazem, e para concluir repete-lhe que não pode deixá-lo entrar. O homem que havia se equipado com muitas coisas para a viagem, emprega tudo, por mais valioso que seja, para subornar o porteiro. Com efeito, este aceita tudo, mas sempre dizendo:</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="WHITE-SPACE: pre" class="Apple-tab-span"></span>- Eu só aceito para você não julgar que deixou de fazer alguma coisa.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="WHITE-SPACE: pre" class="Apple-tab-span"></span>Durante todos esses anos o homem observava o porteiro quase sem interrupção. Esquece os outros porteiros e este primeiro parece-lhe o único obstáculo para a entrada na lei. Nos primeiros anos amaldiçoa em voz alta e desconsiderada o acaso infeliz; mais tarde, quando envelhece, apenas resmunga consigo mesmo. Torna-se infantil e uma vez que, por estudar o porteiro anos a fio, ficou conhecendo até as pulgas de sua gola de pele, pede à estas que o ajudem a mudar de opinião. Finalmente sua vista enfraquece e ele não sabe se de fato está ficando mais escuro em torno ou se apenas os olhos o enganam. Não obstante, reconhece agora no escuro um brilho que irrompe inextinguível da porta da lei. Mas já não tem mais muito tempo de vida. Antes de morrer, tidas as experiências daquele tempo convergem na sua cabeça para uma pergunta que até então não havia feito ao porteiro. Faz-lhe um aceno para que se aproxime, pois não pode mais endireitar o corpo enrigecido. O porteiro precisa curvar-se profundamente até ele, já que a diferença de altura mudou muito em detrimento do homem:</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="WHITE-SPACE: pre" class="Apple-tab-span"></span>- O que é que você ainda quer saber? - pergunta o porteiro. - Você é insaciável.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="WHITE-SPACE: pre" class="Apple-tab-span"></span>- Todos aspiram à lei - diz o homem. - Como se explica que em tantos anos ninguém além de mim pediu para entrar?</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="WHITE-SPACE: pre" class="Apple-tab-span"></span>O porteiro percebe que o homem já está no fim e para ainda alcançar a sua audição em declínio ele berra:</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="WHITE-SPACE: pre" class="Apple-tab-span"></span>- Aqui ninguém mais podia ser admitido, pois esta entrada estava destinada só a você. Agora eu vou embora e fecho-a.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"> </div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=pqPeI7-eVgc"></a> </div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzzCQ92E2xHjo9s_dshnqpEQRX3Ad2ytCx9mU2heZlIjRFMwmOpb54OhdYpQc5vSOWg4XrYjJ9Go1MFeN8qDA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><div><br /></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><i>Animação a partir do conto "Diante da Lei" de F. Kafka que introduz o filme "O Processo"de Orson Welles.</i></span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-45919385430942145552010-06-12T16:11:00.000-07:002010-06-12T16:16:12.195-07:00um primeiro sopro de voz<div>Ausência de tudo.</div><div style="text-align: justify;">Como lidar com tantas barreiras? Muralhas? Como lidar com a vida vista a partir dali?</div><div style="text-align: justify;">Difícil escrever. Compor palavras. Trançar pra fora do peito, pra fora das grades. Explode de repente um marear dos olhos. Não convidado, invasor, eco dos nãos que se aninham no peito e da visão de um desmoronar de mundos.</div><div style="text-align: justify;">Continuarei sem escrever muito, sem por pra fora o tanto, o urro, o susto. Susto murado. Susto mudo. Ainda não sei como... mas escrevo por sentir necessário o movimento... mover esse espaço de contato... Outras coisas povoarem suas páginas. Outras cores... Encho-as de textos de outros. Outros... para as palavras deles preencherem por hora esse silêncio.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8350360829517557786.post-52831592679048636132010-03-28T17:28:00.000-07:002010-03-28T17:33:59.868-07:00Diante dos novos rumos!Descobre-se agora que fomos contemplados pelo programa VAI... se iniciará agora o novo encontro, nascido da necessidade de enfrentar aquilo que não se vê. Esse ano, o grupo adentrará um trabalho em torno da improvisação, performance e site-specific junto as detentas da penitenciária feminina do Butantã... <br /><br />Ausências<br /><br />Eis. Os novos rumos. Novos campos de desconstrução. A alimentar esse olhar para a cidade, esse olhar para as separações da cidade, em busca de vazantes poéticas...<br /><br />Viva.Grupo do Trechohttp://www.blogger.com/profile/05830673753827071927noreply@blogger.com2