sábado, 12 de junho de 2010

um primeiro sopro de voz

Ausência de tudo.
Como lidar com tantas barreiras? Muralhas? Como lidar com a vida vista a partir dali?
Difícil escrever. Compor palavras. Trançar pra fora do peito, pra fora das grades. Explode de repente um marear dos olhos. Não convidado, invasor, eco dos nãos que se aninham no peito e da visão de um desmoronar de mundos.
Continuarei sem escrever muito, sem por pra fora o tanto, o urro, o susto. Susto murado. Susto mudo. Ainda não sei como... mas escrevo por sentir necessário o movimento... mover esse espaço de contato... Outras coisas povoarem suas páginas. Outras cores... Encho-as de textos de outros. Outros... para as palavras deles preencherem por hora esse silêncio.

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