quarta-feira, 27 de maio de 2009

5° Encontro Aberto com o Filósofo Luiz Fuganti

O Grupo do Trecho gostaria de convidá-los para o 5° Encontro Aberto com o Filósofo Luiz Fuganti.

Os encontros fazem parte do projeto Contos de Lua no Chão, contemplado pelo ProAC 2009, no qual estamos trabalhando contos do Mia Couto, através de processos de residência artística no Largo de Santa Cecília. Luiz Fuganti é orientador teórico desse trabalho... As aulas/conversas devem girar em torno de temáticas ligadas à pesquisa e aos interesses do Trecho: a instituição, a lei, a marginalidade, a arte como possibilidade de ruptura, a arte como válvula criadora de potência de vida...

Nosso desejo é que esse seja mais um espaço de troca, fluxo e força para quem se interessar por tais questões e quiser se aproximar do trabalho e das reflexões do grupo.

O encontro é aberto e gratuito e não é necessário ter vindo nos anteriores para participar desse...


Data: quarta-feira, 3 de junho de 2009
Horário: 9h
Local: Rua Arruda Alvim, 112 - próximo da estação Clínicas do metrô

Qualquer dúvida, ligar para: 01195373611

INSCRIÇÕES PRORROGADAS: Oficina de Práticas Poéticas Urbanas

As Lágrimas de Diamantinha...

fotos: Verônica Fabrini



Diamantinha, sensibilidade perdida e massacrada diante da violência dos corpos urbanos... velocidade de exploração, o marketing da humanidade... o exercício das relações através do comércio. O homem que, endurecendo-se totalmente, não encontra mais em si a sensibilidade e precisa de outro homem que se sensibilize em seu nome. E a mídia cria essas pessoas-ícones-válvulas de escape de uma humanidade solitária e enrigecida.





O conto lírico de Mia Couto diante daquele largo antigo recortado por um minhocão de concreto, transformou uma barraca ao lado de uma árvore, num freak-show sencacionalista e midiático. Diamantinha como válvula de escape de pessoas a beira de um colapso, incapazes de chorar.



Esse foi o primeiro conto trabalhado dentro do projeto "Contos de Lua no Chão", sob orientação e direção de Verônica Fabrini (professora da UNICAMP e diretora da Boa Cia.), que ainda continua em labor e que foi e está sendo desenvolvido através de um processo longo de ensaios, testes de estruturas, performances, happenings, workshops. Sempre trabalhando a partir da idéia de análogo: o que do universo desse conto, pode revelar a dramaturgia do próprio Largo de Santa Cecília?




Nesse sentido, quais pessoas daquele espaço precisam que alguém chore por elas? Qual é imagem dessa "Santa Pop Star" que levaria os outros a requerir suas lágrimas naquele lugar? Qual tipo de comércio de exploração aparece naquele espaço?





Diante disso, trabalhamos jogando com diferentes elementos: os adesivos de prostituição dos orelhões, como marketing; a televisão e a propaganda como veículo legitimador; as barraquinhas de comércio na praça, como formato de venda daquela região; as imagens da igreja, como imagens do sagrado e da procura de salvação pelo sublime; a cracolândia e o comércio de drogas, como busca de sensações novas que quebrem o cotidiano duro e massante através de um artifício...




As experiências desenvolvidas nos levaram a construção de uma pequena célula ainda em desenvolvimento e que ainda deve se transformar a partir do trabalho com os outros contos...





O primeiro resultado aponta os novos encaminhamentos do grupo aprofundando a pesquisa dos limites entre a ficção e o real: um teatro que se dissolve na realidade e uma realidade que se dissolve na ficção.



Reparamos que de qualquer maneira, tanto para nós, quanto para o público, os momentos de maior intensidade e contundência do trabalho ocorrem quando a espetacularidade gera algum tipo de afeto real, de troca efetiva e inesperada entre atores e freqüentadores do largo... Essa sensação nos levou a priorizar os ensaios do trabalho quase todos também abertos, abrindo totalmente o processo ao atravessamento e às interferências exteriores.



Os encontros com Luiz Fuganti, nesse sentido, tem de fato orientado muito os caminhos do grupo, que vem buscando menos a idéia de interferir na realidade cotidiana e mais a idéia de se abrir para que a realidade cotidiana interfira em você.



Dessa maneira, torna-se possível a criação de novos afetos que abram para janelas além dos aprisionamentos cotidianos...



Continuamos rumos...


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sobre a Oficina

Nós do Grupo do Trecho, após percorrermos bastante a experimentação da poesia em relação à realidade, decidimos dividir nossos processos com aqueles que se interessam por esse tipo de trabalho... Mais uma vez investindo na ideia de não sermos totalmente delineados e definidos, mas também apostando no fato de já termos construído metodologias de pesquisa à serem compartilhadas.
A idéia é agregar pessoas de diferentes pesquisas e atividades que possam somar com suas próprias referências as propostas do grupo e que todos os participantes trabalhem como um grupo de pesquisa, através de um processo extremamente prático...
Ampliando a imagem da postagem abaixo, é possível ter algumas outras informações sobre a oficina, maiores dúvidas entrem em contato por email...

INSCRIÇÕES PRORROGADAS!!! ENVIEM SEUS EMAILS PARA PARTICIPAREM DA OFICINA ATÉ O DIA 05 DE JUNHO!

Oficina de Práticas Poéticas Urbanas

terça-feira, 5 de maio de 2009

4º encontro aberto com Luis Fuganti

O Grupo do Trecho gostaria de convidá-los para o quarto encontro com o filósofo Luiz Fuganti, amanhã! Quarta-feira dia 6 de março as 9horas.
Os encontros fazem parte do projeto em andamento Contos de Lua no Chão, vencedor do ProAC 2009, no qual estamos trabalhando contos do Mia Couto, através de processos de residência artística no Largo de Santa Cecília. Luiz Fuganti é orientador teórico desse trabalho... As aulas/conversas devem girar em torno de temáticas que envolvem o trabalho do grupo: a instituição, a lei, a marginalidade, a arte como possibilidade de ruptura, a arte como válvula criadora de potência de vida...
Este será o quarto encontro e nosso desejo é que seja um espaço de troca, fluxo e força para quem se interessar por esses temas e quiser se aproximar do trabalho e das reflexões do grupo.
O encontro é aberto e gratuito e não é necessário ter vindo nos anteriores para participar desse...

O endereço é: Casarão do Belvedere - Rua Pedroso, 267
(fica bem próximo a estação São Joaquim de metrô e a Brigadeiro Luis Antônio, mais ou menos na altura da 13 de maio - já na Bela Vista)

Qualquer dúvida ligar para: 01195373611