sábado, 12 de dezembro de 2009

Luas no Chão de Aparecida





Desde que se desenhou a peça e que confirmamos a apresentação em Aparecida, ficava-nos a espectativa de como seria Diamantinha nas terras de Nossa Senhora?





Para nossa surpresa, o público da cidade não era exatamente um público de fiéis conservadores e moralistas... mas, sim, um público essencialmente formado por jovens que fazem teatro, a recepção a peça foi muito agradável... atentos e dispostos a se envolver, em nenhum momento eles nos rejeitaram, pelo contrário. Permitiram que a peça os invadisse... e participaram dela de jeito delicado mas presente e preciso.



A peça se desenhou assim nesse local... precisa e calma... permitindo a cadência daqueles olhares.





Público como público, concentrado, nos presenteou com a generosidade de quem assiste e se abre ao que de novo lhe surgir.





Dois momentos marcantes: a mulher que dançou com a cega, valsando a atriz na própria fantasia entregue... a criança que ao final ouviu atenta as palavras da atriz na cadeira de rodas e concordou em não perder a magia conforme cresce...

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